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Os três aventureiros




 

 

Três Aventureiros e um Mar

A VIAGEM SEM PERMISSÃO

 Helder Belchior e Laiola eram companheiros nascidos à margem do rio Reno que marcava o limite ocidental da Alemanha. Eles haviam sidos criados por uma nobre família que habitava o castelo Rheinstein, tudo tinham em comum eram preparados para serem sábios e conselheiros do rei Loreley. Certa noite enquanto Laiola lia o livro Coração de Tinta teve uma idéia não porque queria viver as aventuras de Meggie, mas porque eles gostavam de ler também, e eles determinam que pudessem passar uma temporada no mar para ter uma sensação de que estava vivendo uma daquelas aventuras repuguinantes lidas e relidas por muito tempo, como "Ulisses"ou a impressionante história de "Robson Crusoé".

       Loreley era um rei que gostava de se proteger e, portanto não admitia que a pessoa que entrasse no seu reino saísse como despercebido. Proteção era tudo. Era proibido até mesmo a rainha entrar sem que ele chamasse, apenas as pessoas que adquiria graças aos olhos dele quando estendia seu cetro para o erudito. Aquela sensação de que tudo correria muito bem tinha uma coisa incomum, uma palestra escondida como a caixa do futuro uma esperança de poder saber quem realmente poderiam ser.

         De um salto Laiola pôs se em pé a vela do seu quarto estava apagada e não tinha nenhum fósforo ali para que ela pudesse sair daquele quarto ela lia a luz da lua que entrava por uma espessa janela, os guardas do rei, como de costume tinha o prazer de visitar todos os quartos na madrugada, e na hora que desse vontade. Enquanto procurava a vela para ligar a luz, para iluminar o quarto porque poderia despertar a atenção de alguém, deixou cair um enfeite de vidro. Muito assustada como coração aos pulos Laiola correu, e se jogou na cama. Quando ouviu alguém abrir a porta do quarto num instante olhou para a escuridão, e escondeu os olhos da luz, mas Helder não era bobo e viu que seus pés estavam gelados. Helder percebeu o gelo quando encostou a mão na garota, a se desesperou, pensou que era o charlatão do guarda que havia apanhado na noite anterior, uma moça que estava com uma vela pregou lhe um cacete por apagar a luz da vela apenas para insultá-la.

        - Acha que eu sou bobo não é mesmo Laiola?

        - Cale a boca Helder preciso ir com você no seu quarto! Repeliu tentando se acalmar porque estava tremendo de mais para um susto de ser executada, na verdade a rainha esposa de Loreley se combinava igualmente com a rainha do Campo de Croqué que só sabia dizer aquelas palavras inúteis ficando vermelha como pimentão, "corte a cabeça desses", "ranque a cabeça daquele". Na verdade elas pareciam irmãs gêmeas que por encanto surgiu do nada. E se fosse o guarda iria? Iria dissipar a cabeça dela naquele instante era morte certa. Aquilo não era resposta para uma menina que estava sendo instruída para ser conselheiro e sábios do rei, que tinha uma esposa de cabeça de concreto de rocha, que penderia o pescoço de uma galinha apenas para vê-la morrer estrilinchando nas mão do cozinheiro, aquele gordo de cabelo de grifo.

  A luz das velas atraia muitos besouros que por contra gosto Laiola tinha que ficar debatendo. Embora fosse 11 de outubro o tempo dos besouros que tinha a capacidade de irritar a pior bruxa  que em meio a sua celeuma, mesmo que envolta em um manto horripilante de gatos, sapos e cobras capaz de trai - lá durante seus progressos. A Laiola tinha que estar atenta para não entrar nenhum na sua boca especialmente àqueles que gostavam de fervilhar de chifre e rabo cor de rabanete por mais que tentasse combatê-los eram impossível eles pareciam lontras combatendo com crocodilos.

 Os pés dela estavam realmente congelados pela friagem da madrugada o que poderia suscitar medo nos guardas do rei envolto numa capa preta quase azul de tão negra. Uma noite na floresta sem lua e estrelas não se compararia a imensa negridão daqueles casacos. Emergida no medo e na vontade de falar o que estava preso a quase meia hora, porque Helder a segurava ele parecia cachorro do mato africano ouve até o mais leve farfalhar daquelas lontras velhas que guardava o rei. "Tomara que um besouro bem chifrudo desse uma chifrada nos olhos daqueles tetadracma que fica tilintando com aquelas correntes que tinham na roupa". Emergiu um negro pensamento em Laiola. “Feche a boca Laiola antes que um bem chifrudo com boiadeiro em cima lhe espore a língua”. Ela mesma não sabia o que estava fazendo se deseja ou se dava ordens à própria mente.

   No quarto de Laiola bem condecorado tinha estampado numa parede uma frase com os seguintes dizeres envoltos num manto de rosas tropicais talvez saídos da China "O avisado vê o mal e esconde-se mais o pebleu passa e sofre a pena" de todas as formas de frase estava estampada no rosto de quem entrasse naquele quarto, na verdade aquela janela enorme abria as portas para um vento gelado oriental na qual reprimia o sensível rosto de Laiola que ainda não haviam decidido sair do quarto.

  "Helder eu quero sair daqui e ir para o seu quarto" Helder leu no rosto de Laiola que embora não estava apta para um vento contraditório assim cortando a alma teatral da pequena, "vou colocar uma frase também aqui atacando a imensidão desse vento covarde que não mostra o rosto" pensou em meio ao choque térmico do corpo ao ver que alguém batia na porta, mas eram apenas alguns besouros que estava zonzo com o inquilino da luz tão forte acesa apenas no corredor. De manhã como que para um casamento está um tapete infernal de besouros chifrudos com nariz e um que os cervos têm que limpar constantemente até das paredes. "Porque não tem uma bruxa aqui para acabar com esses besouros."

   Enquanto Helder espionava para ver se algum guarda os vigiava pensou “poderiam estar todos cochilando." Como que se fosse o poder da mente todos estavam pescando tubarões, em vez de peixinhos como lambaris, vamos, estão livres para passar por um momento, disse Helder com um olhar para Laiola que, com olhos arregalados passava entre os guardas pelo corredor. Não mais os assustou quando um guarda deixou sua arma lança cair, além de estar em um tempo moderno o que não satisfazia a vontade deles era estar armados de lança, enquanto os guardas se refazem do susto Laiola e Helder estão correndo quando um guarda grita aos companheiros:

       - Vejam entrou alguém no pálacio está em risco, ei! Vocês ai voltem aqui! Agora!

  Como se não quisessem entender o que eles diziam eles correm para um beco escoro aonde a tempo sumiu numa das muitas portas daquele corredor gelado, e repleto de besouros que atormentava a pequenina. Como que por encanto se viram dentro do quarto de Belchior que amedrontado estava encolhido em um canto como barata cega antes que ele pudesse berrar Helder tapou lhe a boca. Mesmo sabendo quem era queria gritar parecia que o relógio analógico dele estava fora do tempo. Ele tentava se livrar das mãos de Helder que pelo contrário era mais novo do que ele e por maior que parecesse a idiotice era ele o mais "forte" do que o irmão.

      - Fica calmo a Laiola quer conversar comigo e com você parece um loco que não tem mais noção, e sabe o que está fazendo? Está nos colocando a nossa vida em risco e sabe o que isso pode ser o preço da liberdade atrás de umas grades e olha lá, se não perdemos o pescoço debaixo das axilas, tudo por causa do seu medo, desdém idiota.

       Para Helder era até importante eles montar palavras sem noção parece que isso poderia causar um grande impacto naqueles exportadores de silabas vogais, como africanos começando a vida no começo de tudo como por o sol a prova do que quer, e dizer simplesmente isso pode ser de preferência totais e gentis mostrar e habituar no cérebro das pessoas medos e de novo desdém o mundo sentimental como que isso pudesse ser fatal um terço da verdade mérito.

    Às vezes ele convencia as pessoas com palavras nunca dita antes por qualquer pessoa, o que fazia o rei tomar certo medo, ele tinha a capacidade de trazer grande influência para todos os que olhavam para eles aquelas baratinhas mortas era como ele chamava os inimigos do rei que queria ser poderoso mais parece que ele era capaz de acabar com a necessidade de sangue por perímetro já combinar do solo fertilizado pelas poças de sangue das guerras que marcava um final feliz para quem conseguisse vencer, e derrota para mães, pais, filhos, dos que perdia com grande calúnia tinha que pagar o preço por cativo serem exilados da sua pró-pia terra.

   -Amanha você tem que levar a carroça para a beira do rio Reno faz um favor de nos interessar pelo o que você quer, não entendo esse negócio de irmos para um navio e de lá irmos fazer uma viagem pelos mares conhecer todos até o oceano, injusto não teremos o menor êxito nessa viagem seremos como pobres abelhas no mar perdido. Além de tudo isso Laiola tinha a vontade de fazer seu nome passear no mundo através das palavras e daquelas línguas gordas e egoístas como a de Elinor. Para eles poderiam ter sucesso numa viagem em alto mar num dia ensolarado com um sol repreendi dor, da alegria e do canto dos pássaros, embora nada tivesse em comum pássaro com mar ele assim considerava.

     - Isso mesmo Belchior a Laiola terá que levar os sacos de comidas naquela carroça, nós poderemos sair daqui escondido lá dentro, ninguém irá perceber, basta apenas inserir uma dose de sabedoria, poderemos viajar livremente pelo país inteiro e você sabe se o rei descobrir seremos excluídos, e seremos trancafiados naquele quartinho por seis meses até nos purificar desses pensamentos. Realmente era reconhecível que os únicos sábios e conselheiros do rei que não queria ficar no conforto daqueles púlpitos de mesas tranfiadas por belos ornamentos que poderiam ser desconhecido pelo mundo inteiro, daqueles perfumes exalados pelas romãs que trancava qualquer ornamento ao público do amor pelo cheiro capaz de seduzir, o nariz que sentiria o cheiro à noite inteira e se possível para sempre. 

  Mas isso não é o que trancava a mente dos três, eles sempre tinham desejos para um lado diferente como que impossível de se imaginar, depois de tantos anos dentro de um reino sendo ensinados para serem sábios do rei. Abandonar a herança. Enquanto passeavam pelo palácio o rei e alguns de seus oficiais no dia seguinte observaram Laiola.

           - Quando você completa a purificação minha princesa.

          - Eu irei completar na primavera. Por quê? Perguntou rudemente Laiola que não estava gostando da ênfase, e nem do olhar do rei. - Não vai responder... Gaguejando quando percebeu o que falava. Não disse mais nada, ficou emergida em profundo silêncio contracepicional que seguido pelos conselheiros e pelo chanceler. Laiola viu o rei se afastar e que de longe gritou:

         - Quero recebê-la em meu templo ainda quando purificar-se.

         - Mais que bobo parece que não percebe que é muito feio. Replicou baixinho Laiola, que de um salto ficou em pé por causa de Helder que lhe deu uma cutucada na costela fina. “Vou contar para o rei pensou! Disse Laiola imaginando que era um guarda falando ao seu ouvido”.

Amanhecia um dia ensolarado mais sem muita presença de guardas ao arredor o que poderia facilitar os três partirem, enquanto Helder e Belchior, se acomodavam dentro da carroça debaixo de uma lona Laiola espionava os recantos nada mais contagiante do que os disfarces dela em relação à fuga, por um instante ela pensou alguém perguntar “Porque você está levando essa lona ai hoje em cima?" Quando ela ia responder algo lhe interrompeu na garganta, pode ser.

   Na beira do rio não tinha muito pescadores embora fosse um dia ensolarado e a água estava escura a forma de camuflar os pescadores, mas estava tudo quase vago, depois de bem afastado do palácio, Laiola descobriu os irmãos que estavam sendo cozinhados pelo calor que lhes cortava a alma debaixo daquela lona. Por um instante ela ouviu um dos irmãos gritar "parece que nós não existimos estou torrando aqui" mais ela sempre, sempre ignorava conselhos. Enquanto escoltados por morcegos traçados na lona que os defendiam, Laiola pulava pela primeira vez em um solo com medo, mesmo que fora ela que dera a sugestão para essa democrática aventura, depois de espionar pela última vez os lados descobriu os irmãos que estavam quase fritos pela lona que incidia a luz do sol para o seu interior.

      Depois de velar pelo que falariam eles decidiram que realmente aquele dia parecia extremo e relatador de um dia super irrevelável, será que era do pensamento deles tudo aquilo. O dia avançava com mais rapidez e velocidade e estava começando a chegar os pescadores, não havia muito tempo para eles quando um barco ancorou foi a salvação. Não precisariam mentir apenas pagar e embarcar com aquela tripulação terrica, uma fuga para Laiola e um medo para Belchior, a cada minuto em que avançava o mar. Já estava tarde Belchior, Helder e Laiola estavam preocupados. Não pensaram nem no pai e nem na mãe. Não deram nem satisfação.

 

     - Pifhhh! Fez Belchior em pleno tom arrogante, mas o peito em pleno tom de Tum, Tum. Todos a bordo quase em alto mar eles ouvem alguém descer ao convéns.

   - Quem é? Perguntou um desconfiado.

   - Vai ver Laiola. Ordenou Helder.

   - È Enver Paxá, o capitão do navio. Ele quer conversar com Belchior. - Belchior era o mais velho deles, sempre arcava com os problemas.

    -Temos problemas capitão?

    - Sim! Vocês não perceberam a escuridão que a nuvens trazem?

    - Há... -Exclamaram os três em coro. Eles tinham lido a história do herói Robson, mas não conhecia a verdade que ele viveu o medo.  - È o castigo, os pais devem estar desesperados. - Disse Helder que era o do meio.

      - È covarde! Mas não tem como voltar atrás. - Disse Belchior arrogantemente e exausto pela tremedeira.

      - È... Mas o pai deve estar desesperado e a mãe se não desmaiou...

      - Chega! Disse o capitão do navio. -Não quero ouvir queixas, o mais velho para o mastro arriar velas.

       - E Helder?

       - Não mete o pino! Laiola fica quieta. Intrigou Belchior.

       - Ele vai para o Já era Tempo.

       - O que é isso?

       -Vou te explicar rapidinho não há mais tempo para isso. Disse Enver Paxá depois de uma longa pausa. - Todos aqui revezam na vigia, as vigílias duram oito horas e é marcado por uma ampulheta de uma hora. Laiola vai pra cozinha, ajudante.

        Depois que Enver Paxá distribuiu serviços saiu sem falar mais nada, não havia tanto tempo assim, no céu rolava nuvens azuis. Eles tomaram posição de adultos quando está por escorchar.

       -Pleeem!

       - Harr! Um peixe do céu!

         Estava começando a chover, cada pingo parecia que estava congelado há cem anos. Belchior, que já estava em cima no mastro desceu correndo.

       - O que é atrevido? Perguntou Helder que já estava na sua sétima hora de trabalho.

       - Ela!

       - Ela quem?

       - Exatamente ela! A baleia! Disse apontando para a água. Helder já estava com o olho parecendo o sol se pondo no mar vermelho atrás, e azul na frente.

        - Você está de vigia? Os piratas podem vir roubar nosso navio e ainda nos comer fritos.

         -È a Moby Dick?

         - Palhaço isso não é aventura não. Você quer vingança? Ou um desse? Disse mostrando a mão ameaçadora ao irmão.

         - Nem um nem outro! Disse irritado apertando a ampulheta contra as mãos.

          - Parece que é muito nervoso né? Pensa ser o capitão gancho?

 Ter a surpresa de ver uma baleia não é o que interessava a Belchior era o fato de ela tentar virar o navio, "será que eu tenho que jogar abobora quentes para ela" Belchior tinha todos os tipos de pensamento considerando algumas circunstâncias não sabia se era de medo ou a baleia que estava com medo dele e ele se amedrontou. De uma coisa ele estava convicto que daquela, eles não passariam uma baleia daquela  engole um como qualquer peixinho da refeição diária dela, e esses navios não passaria de grandes destroços lançados no mar quem sabe até aquele que Narizinho com aquele porco visitou em uma de suas aventuras repuguinantes. Na verdade ele tinha era que estar em cima do mastro arriando as velas que até agora somente uma estava no lugar, se o capitão o visse com medo da baleia ia ameaçar jogar ele para o almoço dela.

      Um prato vitalício que poucas baleias têm a chance de encontrar, em meio ao caus. daqueles aventureiros que quer conhecer o laço familiar delas, e que vira prato um bem razoável daquelas malditas. Eles perceberam que não estava muito longe da beira mar na áfrica aonde Belchior via claramente o laço familiar das focas, E a sua grande perseguição os tubarões.

                       O TEMPORAL                                

   Eles voltaram exaustos para sua pequena cabina, dois zangados e uma morta de canseira. Eles realmente pensaram que levariam uma vida surpresa sem dificuldades, Belchior ainda se arrefazia dos momentos mais demoníacos de sua vida topar com uma baleia, a cada passo que o navio dava mar adentro o medo no coração dos três inseparáveis amigos crescia como uma duna de areia em pleno deserto.  As competições pela vida e a salvação pela dor na pele não seria fácil a cada centímetro avançado pelo deserto adentro contava uma constelação de tristeza e amargura, o que poderia suscitar uma nova vida para eles talvez uma longe da própia pátria.

     Tudo estava em repleto silêncio na cabine em que os três estavam mesmo sabendo que no gabinete de vidro tinha um piloto e outro o capitão. Isso não era tudo o que poderia salva-lós de qualquer acontecimento qualquer bulha que pudesse aparecer poderia significar uma tetraca derrota mortal. “Helder sempre “falava “ eu sou muito novo para morrer”, mas parecia que aquelas palavras nunca foram ouvidas pela própia vida.

     "Se apenas simplesmente fosse para uma viagem necessária estariamos com a nossa consciência limpa" com uma bofetada na própia cabeça Belchior caiu não muito resistível para uma amordaça como aquela << a culpa é da Laiola>> considerava a própia desnorteada Laiola que em meio ao caus. decidiu que poderia estar se lançando de balão ao própio mar como se queresse tirar a vida sobre a sua indecisão. Na verdade ficar se lastimando poderia apenas acabar com o tempo deles ainda havia uma chance de se salvar ' o pequeno salva vidas', a cabeça amordaçada da Laiola tinha pensamentos repuguinantes e sensacional o que poderia deter o medo dos irmãos em meio às torrentes de água que levantava ondas impetuosas contra o navio.

       - Escuta! Disse quase surpresa Laiola mas convicta de uma nova insolênidade irretratavél pela coraça vermelha a própia capa do coração

       - Está chovendo? Era uma pergunta embargada que só poderia ser Belchior que não á muito havia se arrefazido pela água gelada e salgada do mar que Helder lhe havia jogado no rosto. - Não. Está ventando! De novo em meio a fortes balançeios do navio.

       - Se for tempestade já está a pique. Dedilhou Helder que até o momento não havia falado nada a respeito de tal acontecimento não adiantava se preocupar e nem desesperar o que eles esperavam que aconteçesse. A terrível despedida do navio para mar adentro com a própia necessidade de dizer que não sabiam se realmente iriam se salvar.

       -Parece que tem gente correndo e gritando lá fora? Perguntou Laiola com voz embargada.

       - Parece? Se só parecesse estava bom! Berrou Belchior que por pouco não se derretia, mas parece que as preces dele não se ouviam, na verdade Helder não sabia se ele realmente faia preces ou resmungava a má sorte.

       - Vamos ficar naquele salva-vidas. Sugeriu Helder.

       - È e bem preparados! Temos que levar fósforo, lampião, comida, tempero, uma arma de fogo e muita munição, facas coisas assim. Porque não é bem assim que vamos nos salvar, agilidade. Em tudo apenas uma coisa esqueceram o que poderiam trazer a necessidade de eles poderem ter mais problemas e sentimentos preucassicos, tempestades como de poeira no mar poderia surgir a qualquer momento para Belchior.

       - E muita! Disse Helder convencido daquela discussão.

          Eles começaram a providenciar as necessidades Belchior pegou uma lona, e trinta metros de corda.

        - È sempre bom ter cordas. Ele disse em meio a toda a correria. - O papai disse que quando tem temporal assim é bom ter cordas e o bastante para se salvar.

       Depois de tudo preparado entraram em seu barco que eles chamavam de Klaster. Ficaram lá dentro com a esperança de se salvar ou a tempestade passar, quando ouviu um grande estrondoquando os dois meninos soltaram as cordas o pequeno Klaster quase afundou e logo se sentiram sendo arrastados para o meio do abismo que divide a segurança da realidade.

          - Socorro! Ajudem-me! Eles ouviram o capitão gritar desesperado.

          - Vamos salvá-lo!  Disse Laiola com dó do capitão do navio, um homem robusto mesmo sem caráter todos o respeitava, pois sabiam que seus própios destinos estavam nas mãos dele quando em alto mar. Talvez ele não sejasse como Ulisses ou como qualquer outro que já realmente conheceu seus própios desprezo e desespero em meio a toda essa causa temorica, quando deslizavam aquela serpente que geralmente banha o globo todos os dias, embora não fosse a chuva mais pelo fato de ela rodear toda a terra fazendo covas sumidouros entre tantos outros destroços já deixados apenas para relato não podendo ir ao alvo.

          - Já é tarde, não vê que não grita mais? Berrilhou Belchior em meio ao caus., tanto pelo medo de salvar a própia vida que agora estava encaquestada no jogo mais difícil talvez não como o de Eneida o própio salvador de seus companheiros, tanto pelo fato de não ser em alto mar, mas porque não compara-lo?

          - Não é tarde nunca é tarde. Disse Laiola que dava a própia vida por um alguém ela que nunca fora egoísta.

          - Lógico que é o raio partiu o ingênuo navio não vês? Estourou Belchior que tentava manobrar o barco, com um imcompativél leme que não suportaria a menor insolência das águas e se um raio nem mesmo o caco para contar a história.

       Eles acalmaram e esperaram o novo dia.

         - Acho que eu vou dormir? Suspirou Laiola que estava exausta na luta por sua própia vida e pela vida dos irmãos que realmente mostrava um exaustismo inseguro o que mostrava que depois de uma boa descansada sem comida iriam todos desmaiar em repleto sono eternal.

         - Eu também! Disse Helder

         - Podem dormir eu vou vigiar! Belchior nunca fora alguém da confiança de Laiola e nem mesmo de Helder, mas agora era necessário confiar em todos e em tudo embora Belchior tenha cuidado do leme tanto que até falou que sonhou com a Moby Dick. O dia amanheceu exatamente brilhante, o sol refletia na água. Ficaram surpresos quando saíram da pequena cabana que fizeram no barco com a lona.

         - Estou com fome, parece que um leão está rugindo no meu estomômogo! Sussurrou Belchior para não indignar a Irma que a coso de fazer comida se estressava mais para encanto tudo parecia ter mudado como que por encanto.

         - Se no seu tem um no meu então tem dois leões. Completou Helder com cara de meia tigela.

         - Vou fazer alguma coisa para comer. Disse Laiola ainda sonamba. - Mas sabem eu estive pensando, nós não pegamos panelas, e agora? Mas acho que tem alguns biscoitos ali no cesto de vime. Ela descobriu quando olhou estavam todos mofos. - Agora estamos mortos! Na realidade não tinham nem água o essencial para aquele dia ensolarado depois de um dia mortal.

  O desespero tomou conta dos três, mas logo avistaram alguma coisa, já era quase meio dia precisavam de uma solução de tremor e terror por estarem em meio aquele abismo teatral que cortavam lhes a alma. Belchior, Laiola e Helder já haviam comido muita carne de baleia e era necessário água para beber, antes mesmo de estarem naqueles destroços perdidos ouviram o capitão dizendo que tinha um peixe que matava a sede, mas qual? Eles começaram pensar em formas de como poder saciar a sede que lhes repuxava pela garganta. Enquanto o Kastler ia para a direção em que o vento levava eles admiravam os peixes reluzentes que passavam perto do navio como que sem nenhum constrangimento.

     "Muitos estranho mais apenas um destino passava pela frente deles, porque não recebeste o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebeste o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos Aba pai", tudo isso passava pela mente deles principalmente a da aberta Laiola que na realidade era um livro de 'poesia' aberto.

     De um pensamento como que vissem miragem todos deram saltos saltambocos para que pudessem mostrar a felicidade, a voz estava completamente desaparecida por causa de uma adoção terrorica medonha, perseguições e alucinações que podem prejudicar uma dor como uma aranha tecendo uma teia finisca no peito de cada um. 

      Poderiam saber em que direção estava? Ou giravam como dizem o mundo é uma volta simplesmente não poderiam passar o resto da vida o tempo todo girando em círculos no meio do oceano, ou poderiam estar contornando o mundo em apenas um dia super exaustivo e destravado para um delinquente lugar que nada poderia mostrar talvez diabólico, estavam realmente em desespero.

          Na frente uma tempestade alucinadora como que se milhões de pequenos diabinhos cantava e dançava uma cantiga de roda,  o barulho que fazia era ensurdecedor realmente morreriam agora ou poderiam ainda se destinar a outro risco, mais que depressa teriam que providenciar um remo ou uma coisa parecido com um remo.

        Logo acima do nível do mar avistaram uma coisa realmente parecida com terra, ou com um morro coberto pela folhagem como que enferrujado pela água como que se não bastasse parecia desabitada, a única solução era desistirem por um tempo de se arriscar com aquele pequenino improviso Kastler e encontrarem água ou comida. Mesmo sem forças o suficiente para gritarem berrou um berro acho que uma coisa assim:

     - Die erdi! Die erdi!

    Quando se aproximaram da tal terra e novamente se explodiu:

     - Die erdi!

     - Chega de falar não podemos chamar a atenção de ninguém se é que a terra é habitada.   Eles saltaram mais logo viram que era uma imersa ilha.

      - Estamos perdidos se é que não é habitada.

      - Não estou mais a fim de ir a alto mar, vamos procurar água se não eu morro de sede e fome.

      - Ali uma mina!

      - "Ziel á zitz" está escrito. Parece ser habitada.

      - Se não fosse aquela aulinha de espanhol não saberiamos a ler alemão sabe que ziel á zitz é fim a sede, não é?

  1. a.         - Lógico! Depois de beberem sairam e esqueceram que não conhecia a ilha afundaram cada vez mais, comendo frutas voltaram quase á noite.

      - Acho que estamos perdidos?!

      - Eu estou aflita Belchior!

       -Eu trouxe a arma e as munições vão dormir aqui, já está escuro amanhã nos voltaremos para o Klaster, vamos subir em uma árvore e se acomodarmos juntos.

         - Ai... Um morcego passou aqui.

         -Foi embora, pode dormir.

         - Parece mais sinistro ainda quando uma coruja canta aqui Belchior.

          - O que é isso?

          - Belchior, mãe, pai? Helder?

          - Dorme ai foi só uma ave.

          - Não estou com sono!

          - Deite-se no mio de mim e de Helder.

          -Mas eu também estou com medo.

          - Homem não tem medo.

          - Homem, mas eu sou apenas uma criança. Belchior olhou por entre as  a copa das árvores a lua e disse que era quase meia noite. Ele aprendeu com seu avô a ver as horas pela lua ou sol, e depois dormiram exaustos. Quando acordaram Belchior disse que ninguém descesse, e ele subiria mais alto para ver se avistava alguma solução.  Quando olhou ao sul viu uma bela aldeia radiante disse:

           - È habitada!

           - Solução! Ecoou pelo denso matagal.

           - Alguns homens estão se aproximando subam e nos ocultemos aqui. Eles se ocultaram nem se movia Laiola virou estátua nem respirava. Eles se aproximaram, pararam bem debaixo da árvore que eles estavam em cima, parecia de propósito.

Os meninos ouviram atentamente o que eles estavam falando, estavam planejando saquear a caverna de um rico velho que estava morando ali por perto. O que conhecia logo falou.

        -Eu sei mais só falo se formos juntos.

        - Primeiro fala para nós.

        - Vocês atravessam a ladeira escorregadiça, que o velho anda como se estivesse andando em terra crespa. Depois passam a gruta e chegam a uma fonte mágica que quem bebe dela fica invisível aos olhos dos inimigos.

     Logo que terminou a conversa um deles degolou o estúpido.

    Eles olharam para cima Laiola quase deu um berro eu tapei a boca dela.

       - Eles não nos vê aqui nós bebemos daquela fonte. Vamos esperar eles e seguir os termos que ele falou.  Depois que eles sumiram para o lado oposto do certo, e sumiram eles desceram. E lá se foi desceram a ladeira escorregadiça, passaram a gruta e viram de novo a fonte uma jovem com um cântaro nas mãos pegava água e assobiava feliz.

      - Que diremos a ela?

      - Que somos filhos de marinheiros e que nosso navio foi a pique, e nos perdemos os companheiros e nos salvamos em um pequeno barco o Klaster.

      - Isso mesmo, mas quem tomará a iniciativa?

      - Será Laiola, quem irá falar com ela.  Laiola foi à maior simplicidade, com olhar abatido pelo cansaço e fadiga pelas noites mal dormidas. A jovem quando a viu recebeu a com um sorisso acolhedor.

      - Qual é o seu nome pequenina?

      - Laiola.

      - E o que desejas aqui?

      - Eu e meus irmãos precisamos de ajuda, somos marinheiros e o navio que viajavamos foi a pique, e nós nos salvamos no Klaster um salva vidas que nós tinha, e agora estamos perdidos aqui.

     - Onde estão seus irmãos? E qual é o nome deles? Ela perguntou meigamente para Laiola que estava quase sem palavras. - Vá os chamar!

       Quando eles voltaram à bela jovem foi falar com seu pai que estava sentado em uma cadeira velha feito por si mesmo.

       - Qual é o seu nome moça. Perguntou Belchior que estava encantado com  a sua beleza.

       - Janssen Franklin. Sou filha do conde Morzin que já está tão velho, mas está tão forte quanto a um jovem leão. Nossa história é muito triste.

      - Vamos acomoda-los e depois nos conversamos, Janssen eles estão cansados demais. Disse o velho com uma voz já bem cansada. Ela foi até a cozinha e voltou com um delicioso mel selvagem, pareciamos pobres mendigos. Já éramos quase mendigos até àquela hora estavamos perdidos com fome longe da pátria e dos pais só para se aventurar.

    Belchior que sempre sonhara com palácios santuosos e ser um poderoso rei como um faraó ou Julio Cesar ter um nome tão querido pala própia pátria, agora habitando em uma pobre e miserável caverna com a porta principal com uns trezentos cabos de madeira para guarda-los á noite dos temporais e de inimigos.

            UM TEMPO DE ESPERA

Depois ela nos levou para dento e disse que tomassemos um banho, tomamos um banho que a meses não tomavamos.

       - Janssen você se sente solitária aqui?

       - Não tão solitária eu vivo com meu pai desde que mataram a minha mãe aqui nessa ilha. Foi muito triste a morte de minha mãe às vezes não gosto nem de lembrar, vamos fazer nossa ultima refeição e dormir já são quase nove horas disse ela olhando a lua cheia no céu.

       Nós dormimos sossegados quanto nós dormiamos em casa, na manhã seguinte acordamos com o cheiro de café porque logo me lembrei da mamãe.

       - Como vocês conseguem café aqui nessa ilha deserta ou quase deserta.

    Ela ignorando a minha pergunta começou a contar sua história.

      - Quando eu tinha três anos de idade meus pais foram fazer uma viajem para descansar em suas férias íamos de Índia á Europa em um navio bem equipado que se podia colocar a confiança. Nós íamos em paz quando chegamos aqui perto desta ilha um barco com quase cinquenta homens veio em nossa direção. Pensávamos que eram homens de retidão, porém nos enganamos eles se apoderaram do nosso navio matando todos, eu e meus pais fugimos num pequeno salva vidas. Quando eles descrobriram que nós havíamos fugido, eles nos procuraram, pois tinha medo que conseguissemos voltar á nossa terra e vir nos vingar deles.

        Eles quando nos acharam pegaram a minha mãe, pois ela estava sem forças meu pai mesmo sem força correu se escondendo deles, mas minha mãe estava presa e eles a levaram para um denso lugar aonde o sol queimava a pele das pessoas.

     - Foram muito triste eles tiraram a pele da minha mãe. Disse Janssen com lágrimas nos olhos, a Laiola se derretia toda. - Ela chorava muito meu pai estava escondido comigo em cima de uma das árvores ele já me disse que viu tudo o que aconteceu.

       Depois disto eles a deixaram, o sol começou a queimar ela, eles estavam esperando ela morrer, se nós decessemos para salva-lá nós  morreria também eles a colocaram como isca ali.

        Ela estava desesperada e começou a chamar o meu pai, porém ele não podia fazer nada, os insetos a pertubavam demais a dor que ela sentia era insuportavél. Quando chegaram à noite eles foram embora, nós decemos e fomos até ela meu pai muito aflito não sabia o que fazer ela disse que ele cuidasse bem de mim, porque ela já estava morrendo mesmo que ela não tivesse a felicidade de ver a filha dela crescer, mas pelo menos a certeza de que eu seria uma boa moça e gentil com todos. Então ela morreu deixando a saudade até hoje.

        O meu pai descobriu esse lugar aqui tão escondido que apenas um amigo nosso sabe como vir até aqui e aquela mina nós torna invisível.

     - Ham! Como ele era? Perguntou Belchior num salto.

     - Ele não veio hoje, era um sujeito baixo...

     - De bigodes bem pretos né. Disse Belchior terminando a frase de Janssen. - Ele morava na aldeia não é?

     - Sim ele mora lá.

     - Sim ele morava não mora mais ele está morto. Ele entregou o segredo de como chegar aqui para alguns homens da aldeia depois esse homens o mataram.

     - E eles descobriram o lugar?

     - Não!

   Janssen estava desesperada ela chorava muitíssimo nos depois de convencermos ela se acalmou nós disse que tinha arma de fogo. E um bom barco para irmos embora dali e que bastasse ela nos levar a praia.

                         Decidimos que voltaríamos no dia seguinte para a nossa terra, fomos à praia antes do sol se por e revimos o nosso pobre Kastler. Pegamos tudo o que tinha no barco e fomos para a casa de Janssen, a que nos salvara da morte da fome. Laiola estava super feliz ela pegou todos os pertences que salvará no naufrágio, pegou o lápis velho que tinha mordido todo, seu diário a cada mínima coisa que acontecia ela anotava no seu diário.

 Ela tinha tudo o que um historiador pode ter.No dia seguinte quando fomos para o Kastler para irmos embora tivemos uma surpresa, o Kastler tinha sumido havia apenas pegadas na areia e o rastro do Kastler que foi levado.

  Havia muitos ossos jogados no chão, nos estavamos muito assustados, porém a ideia de saber quem era  que tinha feito aquilo não deixava de despertar nossa ideia principalmente a de Laiola.

 Ela pegou alguns ossos colocou em um saquinho e o guardou, decidimos voltar antes que eles viessem ali novamente. Nós voltamos Janssen não pregou nenhum minuto o olho, estava muito assustado precisei fazer companhia para ela a noite toda.

            Laiola aproveitoua oportunidade de não poder dormir para estudar os ossos, no dia seguinte ela disse que aqueles homens eram mestiços canibais. Os dois meninos decidiram que iria vigiar o dia inteiro, e se possível iriam ficar a noite inteira que eles não se preocupassem com eles dois.

              - Temos que esperarem eles virão mais tarde com certeza.

        Eles ouviram barulhos de galhos e se quebraram e se aproximaram, cada vez mais; umas risadas esquisitas que Helder e Belchior nem se atrevia em respirar. Eu ouvi o que diziam:

           - Eles não vieram ainda, devem estar com medo. Os meninos os ouviram dizer.

           - Vamos embora não posso esperar muito tempo aqui. Disse um velho com a voz rouca. Eles viram quando eles pularam de galho em galho parecendo macacos, então quando eles se distanciaram e não ouvimos mais a sua voz rouca e os passos ou pulos, viemos embora.

Todos ficaram pasmados contamos tudo o que vimos e ouvimos, foi um reencontro emocionante.

    Estavamos mais sossegados agora a única coisa que tínhamos que fazer era destruir a aldeia deles, e salvar os prisioneiros.

            Nós discutimos muito, passamos até altas horas da madrugada e por fim conseguimos uma forma de destruir a aldeia salvando os prisioneiros, como o papagaio sugeriu. Seria a forma mais fácil de destruir a aldeia e sairmos líderes de todos aqueles carnívoros de seres humanos.

             Eu e Helder decidimos que fossemos escondida a cidade á noite, e libertássemos os prisioneiros. Os prisioneiros eram grandes em número e poderíamos destruir todos aqueles hediondos.

             -Sejam prudentes Helder cuidado não deixam ninguém te ver.

             -Fica sossegada Laiola a única forma de se redimir é assim, vamos? Então vamos.

              - Fiquemos sossegados nós teremos prudência.

       Quando chegaram à entrada da aldeia viram que era guardada por uns homens altos vestidos de pretos escarlates.

               - Temos que pular a cerca de madeira, você vai de um lado eu vou do outro, lembre-se de que eu disse prudência.

                Eles deram mais uma espiada por entre as folhas do mato e então se separaram, Helder quase não tinha forças para continuar.

                Nós nos encontramos na prisão! Lembrou Helder.

                Eles saltaram a baixa cerca que guardava toda a aldeia, ela rangia que nem velho com dor. Eles atravessaram um velho casarão de pau a pique, parecia uma casa mal assombrada a aldeia muito esquisita eles atravessaram um jardim feio sem flores parecia que era a praça deles, deram de cara com uma cruz. Um choque atravessou o corpo dos dois que antes que chegassem a prisão já estavam juntos, pareciam ser perseguidos por alguém olharam para trás, mas não viram nada.

     Nós conseguimos entrar na prisão todos dormiam no chão puro, era de dar dó.

        - Venham siga-nos viemos ajudar vocês a escapar desta prisão. Todos sem dar nenhum alarme nos seguiam mudos.

           No dia seguinte tomamos a atitude de fazer alguma coisa, para que pudéssemos lançar fogo na aldeia, de prisioneiro tinham uns três mil homens. Conseguimos com a ajuda de um guerreiro fazer uma guilhotina, e outro tipo de arma para lançar fogo na aldeia.

           Conduzidos pelos prisioneiros que eram guerreiros, fomos a uma luta destruímos totalmente a aldeia. O som do vento tornou se forte quando revoltamos, os guerreiros que estavam aprisionados abriam espaço entre os canibais. O chão naquele dia ficou molhado com o sangue do inimigo da vida e da liberdade. O sol não deu o seu brilho, o céu tornou se cor de sangue ficou completamente vermelho.

   Pegamos todos os utensílios que poderíamos usar, fizemos um enorme navio que foi guiado por um prisioneiro salvo da prisão chamado de CAPITÃO-MOR. Nós levamos Janssen e seu pai para a terra dele. Voltamos onde estavam os nossos pais, eles quase não acreditavam na nossa aventura. Depois disso não desistimos de viver nossas aventuras.

    Os dias tornaram se longo e vazio dentro daquele palácio. Laiola sempre se irritava quando tinha que dar conselhos ao rei. Helder não mais a aguentava falar as escondida de viagens e aventuras.

     O VELHO KAINGANG

Depois de dois anos de vida longa aventuras recontadas todos os dia pelos pequenos aventureiros eles decidiram descansar. Seus pais já estavam ficando velho, eles precisavam cuidar deles, apesar de terem idade de se ir para a escola eles tinham uma longa vida de amanar.

    Tudo era um jogo que todos jogavam, assiduidades eram todos os dias.

         - Já faz dois anos que vivemos aquelas aventuras, precisamos comemorar nossa volta com um belo banquete.

         -Isso seria necessário precisamos mesmo de nos alegrar a nossa vitória, nós primeiro barateamos o nosso velho Kastler e fazemos uma festança.

         -Não isso é loucura!Sabe, nós podemos fazer uma viagem de féria  na fazenda do velho Kaingang, nas colinas perigosas para mim lá só tem nome de perigosa, e qualquer coisa, nós podemos fazer uma bulha caso apareça algum desconvidado.

         - Vocês não entende aquele velho e caide saiu duma terra que nós não sabemos vive uma vida que nem imaginamos, nós não sabe se ele se alimenta ou se vegeta.

         - Leve nosso papagaio cancioneiro, ele veio voando até aqui e não sabemos de onde ele apareceu, mas de uma coisa eu tenho certeza ele canta muito bem, aquele velho vai gostar de ouvi-lo cantar! Disse emocionada Laiola. -Como é mesmo a música que ele canta?

  O velho Kaingang da colina não sabe se preparar

 Ele anda desengonçado e parece tatear...

Ele vive tão sozinho não sei como consegue,

Mas com sua mera vida ele prossegue.

Se um dia eu pudesse ver,

O velho Kaingang que vi crescer.

 Dir-lhe-ia como está velho?

E como consegue viver?

O velho Kaingang tão sozinho...

   - Laiola para de cantar, não percebes nada? Segue e prossegue. Este pássaro deve ter uns cem anos. Pode ser que era de Kaingang.

      <<Ele canta o velho Kaingang>> todos estavam pasmados sem saber o que dizer para eles comemorarem aquele dia o papagaio seria a chave. Eles teriam que fazer tudo muito em oculto diria que iria visitar Fausto e que não iriam à colina perigosa.

        Na manhã seguinte eles se levantaram na ponta dos pés, comeram um bolo ruim que a mãe tinha feito, era ruim aquele bolo, mas contar para ela era caçar confusão.

         Belchior antes de sair circunvolveu todos os lados da casa até o telhado.

          - Esperem não vamos agora tem um gato ali em cima do telhado.

          - Mas que idiotice Belchior gato não vai contar para a mãe que nós saímos. Disse impassível Helder.

          -É melhor não ser bobo! Quem sabe se o gato não vai contar. Falou Belchior que de nada duvidava.

  Nas colinas havias várias formas de se arriscar, a vida lá estava em jogo, precisavam ter firmeza e estar atento a todo instante.<<Lá á cavernas nunca conhecidas por ninguém, eu ouvi dizer que de lá sai os mais estranho animais de toda a forma de sorte>>.Disse Helder.

           O sol ainda não tinha nem mostrado o seu primeiro raio da aurora, nas matas em que andavam não tinha estrada era apenas as rodas da carroça do velho Kaingang, ela deixava um trilho. Eles seguiram por um tempo aquele caminho.

          - Não tem como andar aqui Belchior!Exclamou Laiola.

          - É mais uma vez andando não teremos mais dúvidas a nossa aventura, nós não estamos longe do pai e da mãe e o caminho não é tão assim. Fraquezas o seu nome é mulher. Resmungou Belchior tropicando em uma folhagem rasteira que o derrubou no chão.

           -Laiola onde você está? Era Helder desesperado com medo de que acontecesse alguma desgraça com a irmã. -Belchior? Cadê a Laiola? A mãe já quase morreu por nossa causa e mais uma dessa será fatal.

           -Laiola? Cadê você? Laiolaaaa...

           - Parece que nossa culpa nunca vai acabar de cair sobre nós, acho que o que nós fizemos terá que retribui sem chance de nada.

           - Chame a policia vamos pedir ajuda. Laiolaaa...?Cadê você?

           - Não tem como nós chamarmos a policia, seu desprevinido! Enquanto procurava a irmã não percebiam que estava entrando mata adentro. Agora eles não sabiam se eram eles que estavam perdidos ou Laiola. A única solução era procurar por Laiola ou eles se perdiam ou se encontravam ambos tinham chances iguais.

        Laiola que havia se desprendido do grupo não sabiam em que direção ia quanto mais ela procurava pelos irmãos mais ela se perdia, os irmãos aflitos também não encontravam mais vestígios nem de cobra.

          - Belchior o sol já está se pondo, está escurecendo... Disse sendo interrompido pelo irmão.

          - Olha aquilo ali são rastro de onça isso pode ser perigoso, temos que mata lá ou nós morreremos, vamos nos abrigar em coma daquela árvore. Disse atônito Belchior que quase já não tinha voz.

           - Mas... E... A Laiola?

           - Se a onça já não fez mingau dela está rondando por ai sem destino.

            O dia se escondeu atrás das colinas trazendo uma brisa gelada para uma noite gélida. Depois de ajeitarem com muito medo da onça e até sem saber. Se eles se lembraram de uma coisa, se ela viesse iriam usar o truque de Pedrinho com o último restinho de pólvora que sobrara mais o suficiente para matar a onça. Depois de longo tempo emergido no silêncio sem ouvir a onça rugir ouviram finalmente ela berrar, seguido de um grito de uma jovem,<<com certeza era Laiola> pensou Helder <<agora já está tarde para salva-lá>> outro mau pensamento grudou lhe os cabelos e passou pela cabeça.

                 -Temos que salva-lá!

                 - Nós não sabemos quem é, e descer pode ser muito perigoso!Desesperou se Belchior com o irmão.

                  - Não importa independente de quem for nós podemos salvar e salvar aos outros, seja lá quem for. Quando eles ouvem um berro seguido de um silêncio mortal. Quem seria? E se fosse Laiola?A mãe iria ter um infarto, não! Bastasse um ou dois ela logo estaria no chão, por causa daquela mera viagem emocional que passava pela cabeçinha dos três cegonhas. Aqueles pensamentos atormentadores não deixavam eles dormirem isso porque aqueles maus pensamentos havia de repente amigos deles; e por isso não pregaram o olho nem pescou um peixinho. Quando ouviram passos se aproximar:

              - Olha o tamanho daquele gato Belchior? Disse Helder, quase que gritado chamando a atenção do gatuno. Na verdade agora não tinha escape era tudo ou nada, agora era hora do “jogging". Belchior já estava preparado para lançar a pólvora no bicho, embora tremesse muito poderia errar, o felino como se soubesse que eles estavam ali chegou e começou a dar patadas na verdade parecia descomum aquele bicho que trazia tanto terror para eles dois.

           - Se segure bem Helder! Gritou Belchior.

           - Solta logo essa pólvora! Você ainda não soltou?

           - Soltei já ela está se debatendo, ela não pode ver, vamos fugir!

  Eles desesperados conseguiram pular por cima da miserável felina, ela parecia uma ameaça para toda a corte de animais.

           - Belchior olhe ali! Aquele grito que nós ouvimos era aquela menina ali. Ela parece estar desfalecida, está com a perna mordida. Vamos a ajudar devemos ser rápido. Eles tinham de tudo até uma caixinha de primeiros socorros, só não tinham uma arma de fogo, nem uma espingarda. Eles a levaram para uma clareira que tinha ali perto, fizeram curativos, colocaram ervas que conheciam de toda a sorte. Mas infelizmente às vezes as ajudas são só ajudas, ela sangrava demais eles não podiam fazer mais nada, quando ela deu o último suspiro eles a deitaram em baixo de uma figueira. Foram muito triste eles não podiam dar uma sepultura honrrada para ela eles haviam usado todos os recursos, eles a cobriram com uns galhos secos, pelo menos isso podia fazer.  

Vamos sair daqui antes encontramos mais problemas aqui, nesse labirinto de Creta, vamos subir na mais alta árvore e veremos se vemos solução.

         - Helder toma cuidado com cobras voadoras, isso também é muito perigoso.

         - Fique sossegado, observa bem. O que vês?

         - Mato e mato e mais nada além de mato.

         - Para que direção acha que estava a casa de Kaingang?

         - Estava para leste.

         - Olha lá no meio do mato uma coisa se mexendo! O que será aquilo? Radiante Helder começou a gritar com todas as forças do pulmão.

         - Laiolaaa... Ó Laiolaaaa...

         - Vamos seguir para a direção oeste em frente vamos a alcançar. Depois de caminharem cegamente decidiu descansar, o sol no céu era de rachar mamona e iriam rachar eles.

         - Vamos fazer uma tentativa vamos chama lá, Laiolaaa...?Ouves-me?

         - Helder! Belchior! Ajudem-me aqui?

         - Mais onde você está?

         - Debaixo da primeira clareira que vocês encontrarem. O reencontro dos três irmãos foi emocionante eles estavam exaustos, mas a alegria que sentiam era muito contagiante.

          - E que é essa com você? Perguntou Helder examinando a menina que estava com Laiola.

           - Está é Rad. Sua irmã se perdeu ela não sabe onde está.

           - Temos certeza de que ela já não existe mais, ela nos morreu tentamos salva-lá mais foi em vão. A mordida da onça sangrou muito, ela morreu por esgota o sangue.

          Aquela notícia magoou a pequena Rad. que não podia conter as lágrimas, ela estava desesperada, por isso causou um grande transtorno nos inseparáveis irmãos, Rad. morreu também de amargura.

      O ENCONTRO COM O VELHO KAINGANG

Eles decidiram que passaria a noite ali em cima da árvore, tudo o que podiam fazer era tentar encontrar alguém que os pudesse levar embora. Laiola era muito medrosa principalmente de assombração.

          -Belchior e se Rad. vir pegar o meu pé?

          - Não seja ridícula Laiola quem morreu não volta mais "nem em sonhos". Disse com ar de pouco caso. -Você lembra que nós salvamos a vida de Janssen e de sue pai? Aquele dia foi um dia muito memorável, nós precisamos colocar as nossas vidas em jogo. Amanhã nós vamos para a direção leste, e lestes até encontrarmos alguma coisa não vão parar para fazer nada, já salvamos outros agora temos que nos salvar.

 Na manhã seguinte Laiola acordou muito amargurada e chorando, os irmãos não sabiam por que mais a única coisa que poderiam fazer era comer alguns frutos ou morrer de fome “pelo menos não sofria mais” pensou Laiola. O canto dos pássaros cantava a vida deles Laiola tentava animar os irmãos com versos de seu poeta preferido.

Nada me prende

Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo

Anseio com minha angústia de fome de carne

O que não sei que seja-

Definidamente pelo indefinido...

Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto.

De quem dorme irrequieto. Metade a sonhar... Ela sempre fazia isso com intenção de animar os irmãos que parecia não ter mais esperanças.

Isso é terrível encontrar ataúde todos teria um colapso, encontrar ataúde é encontrar ossos. Mais de quem? De policarpo que não! Eles deixaram aquele lugar tão atapulhado e insolente, loucura estar aqui nômade migrando de um lado para o outro, com intenção de achar um lugar fixo. Depois de terem caminhados três milhas romanas avistaram novamente a casa do velho decidiram pedir hospitalidade a começar pelo papagaio que logo voou ao encontro de Kaingang o seu velho dono das colinas.

                O olhar irrequieto do velho circunvolveu os três aventureiros de cima a baixo, parecia estar indiferente. Os três estavam mudos com o olhar fixo no velho até exato momento não falavam nada quando o velho por si disse:

                 - Lhes darei hospitalidade, mas primeiras regras: NÃO mexam no que eu NÃO mandar. Por duas vezes o não saiu agudo aos ouvidos dos meninos - Obedeceram minhas ordens...

               - A que ponto nós chegamos Belchior a ouvir as baboseiras de um velho que mora na colina. Vamos ab-rogar está hospitalidade e ir embora.

                - Pode continuar Kaingang, ignore está menina.

                - Aqui nós podemos fazer de tudo temos que nos acostumar a aguerrir, e nós somos ajantarados porque temos que caçar todos os dias. Até coelha se passar no caminho.

                - Que velho nojento! Era Laiola levando uma bofetada no nariz. Até que o velho percebeu que nós não éramos assim.

               As noites segmentam nos fazia lembrar o papai e da mamãe. As histórias que ela contava antes de eu dormir, a minha favorita a de Ester.

                O velho Kaingang nos chamou para fora. Lá estava uma fogueira muito grande e não tinha eletricidade, mas a fogueira iluminava tudo. Ele disse com lágrimas nos olhos que ele viveu muito alegre com seu povo, ele disse que era da tribo Kaingang.

               -Não tem como compartilhar, a minha origem é muito solitário, já perdi até a conta da minha idade, meus ritos nunca mais ouvir falar deles, eu lembro todos como um devoto Kainganês. O povo da minha origem vivia de frutos e em que eles coletavam nas matas, quando esses alimentos faltavam vinha uma grande fome por cima deles. Lembro-me pelas lendas que certa ocasião de penúria, um velho de cabelos brancos que se chamava Nór ficou com dó de seu povo e disse aos seus filhos e genros:

                  - Vamos construir um roçado nesse taquaral e depois ateamos fogo. Quando fizeram tudo, e estavam prontos, pediu que seus filhos o conduzissem ao centro da área limpa porque não podia andar. Acho que ele estava muito velho ou era cego, e o velho ordenou:- Meus filhos vão até a mata e tragam-me cipós e espessos, eles foram e cortaram o cipó e o velho continuou:

                      - Agora vocês vão amarrar esses cipós no meu pescoço, e vão me arrastar pela roça por todas as direções, quando eu estiver morto me enterrem bem no meio da roça e se vão para o mato fiquem por lá por três luas. Quando voltarem depois do tempo determinado encontrão frutos aqui plantados que vocês replantarão todos os anos, fazendo isso vão se livrar da fome que se aplaca com ódio para com vocês.

           Na verdade os filhos dele não queriam fazer tal, coisa, mas o velho Nór disse que era para o bem deles que fariam tal coisa e em meio às lágrimas Nór falou:

           - O que estou fazendo agora é para o bem de vocês, se não fizer o que eu estou ordenando, viverão no sofrimento e morrerão de fome.

              Eles com muitas lágrimas de dor, seus filhos e genros fizeram conforme lhes mandou o pai, depois que o velho já estava sem vida, eles alçou mão dele e o enterraram no meio do terreno e, foram para o meio do mato comer frutas que encontravam. Passado três luas eles retornaram e encontraram no roçado muitas plantas cobertas por espigas normalmente era milho. Também encontraram feijão e moranga. Quando a roça ficou madura pronta para a sega, os filhos de Nór chamaram todos os parênteses e dividiram com eles todas as sementes. 

                 Por isso os Kainganês têm costume de plantar roça e irem para o mato comer frutas e caçar durante três luas, até hoje, os milhos daqui da nossa terra, não foram os brancos que exportaram, por isso chamamos de milho Nór. A noite caia e fazia os murmúrios da noite aparecer, e Kaingang,  com as últimas palavras em meio às lágrimas disse:- Eu vivo aqui isolado e não consigo encontrar o meu povo porque eu estou muito velho para isso preciso da ajuda de alguém, que possa me ajudar a chegar a minha pátria sem par.

                    No dia seguinte o velho pegou os meninos e os levou para fora, muito cedo antes mesmo de o sol nascer e disse que eles o seguissem mesmo, desconfiados eles o seguiram. O velho os levou para a beira de um rio aonde não se via fim aonde eles tiveram que tomar banho, como de costume indígena. Ele havia feito outra fogueira para que pudessem se aquecer novamente, Laiola tremia que nem vara verde, descascada. Sentados a beira da fogueira, foram servidos com um sanduíche de peixe, que todos se deliciaram.

                   - Conheço todas as histórias dos índios, como essa que quero relembrar com vocês dos índios Kulina da aldeia de Juruá. Eirunepé. - Disse o velho que tinha amanhecido com trajes indianos, mas por outra vez Laiola havia visto a presença do desespero no rosto dele. - A aldeia Kulina tem por costume comemorar sempre uma festa típica deles, chamada a festa da partilha...

                  - Já ouvi falar dessa festa na escola uma vez! Exclamou com ar de presente, embora quisesse mostrar que estudava mais Kaingang não entendeu nada e, para não prolongar a ideia de escola o ignorou. E recomeçou:

                  - As mulheres levantam bem cedo e vai de casa em casa por toda a aldeia cantando e convocando os homens a se levantarem e irem caçar para comemorar a festa, mais isso acontece mais é no tempo em que faltam carnes suficientes para comemorarem. Elas como onças famintas batem na rede do próprio marido e berram o nome da carne que deseja comer<<peixe, caititu, macaco-preto ou jabuti>>. Todos os homens saem da aldeia pra caçar, porque se não fica esquisito um só homem permanecer na aldeia. De tarde quando eles voltam às mulheres já estão aguardando a volta do marido, elas são ativas e por mais que trabalham são fortes, elas estão preparadas quando o esposo as chega já colheram bananas, e outros alimentos que eles costumam plantar e o preferido de todos: a mandioca. -Disse com um suspiro o velho que estava com a boca cheia de água. _ Na verdade eu plantei uns pés de mandioca, mas eu acho que faz cem anos e nunca está pronta acho que estou muito velho, e "Mani" não quer que eu como mandioca, às vezes, “né”?

                   - Isso tudo as mulheres fazem e os homens apenas caçam? Berrou Laiola com um grito de gralha que a mãe sempre repreendia, num salto ficando em pé. - Esses homens só sabem mesmo é aproveitar a bondade delas

                   - Elas têm por obrigação, e ainda catam água e lenha elas são espertas e fortes para o trabalho de mulheres...

                   - Mas elas são bem trouxas mesmo, deviam colocar eles pra caçar buscar lenhas, frutas, mandiocas e fazer a comida, e, além disso, levar para elas que deviam ficar debaixo de uma árvore tomando "sombra", enquanto eles trabalham. E se não fizerem direito deveriam os fazer repassar tudo de novo...

                   - Cale a boca Laiola, você não dá nem pausa daqui a pouco, você vai comer todos nós aqui vivo que nem cobra. Disse Helder interrompendo o desespero de Laiola que não dava pausa nem para Kaingang continuar a história. - Pode continuar Kain. Intimidade desconhecida.

                  “Mas o que é isso eu nunca fui chamado de Kain, e agora tenho que aguentar isso" pensou Kaingang depois de uma pausa dessas.

                      - Os homens se ajuntam até que todos tenham chegado para comemorarem a festa, distribuem entre eles os produtos coletados da caça e escalam a um barranco, perante suas casas, as mulheres colocam folhas de bananeiras prostadas no chão a chegado dos homens em semicírculos os caçadores chegam e depositam a caça e vão embora.

                         As mulheres repartem entre si a caça, há certa preocupação todas devem receber sua parte, principalmente aquelas que não são casadas, depois de repartida eles vão para casa preparar a comida. Enquanto isso os homens vão se banhar e até descansar até que a comida esteja pronta, depois vão para a casa  chefe da tribo comer, todas as mulheres levam um tipo de prato assim que os Kulina comemoram a partilha...

                         - E as mulheres, as trouxas que são escravas deles! Disse Laiola que não aceitava nada daquilo que ele tinha falado embora tivesse calada diante da fogueira que engolia as palavras que iam caindo dentro dela.

  

A CAVERNA DO PASSADO

No dia seguinte eles teriam que estar preparados para qualquer imprevisão, mas o necessário teria que levar, eles aprenderam isso na viagem anterior. De manhã cedo como de costume se levantaram e foram para a beira do lago tomar banho, parecia estar tudo favoravél para eles o sol no céu e a brisa suave. Depois de tudo pronto o primeiro a entrar no tronco transformado em barco foi Kaingang, depois Laiola, Helder e finamente reclamando Belchior. Laiola muito animada começou a ler o verso que tinha lido do livro de Alice no País das Maravilhas:

<<Depois o areal extenso

Depois, o oceano de pó.

Depois no horizonte imenso

Desertos... Desertos só...

E a fome, o cansaço, a sede,

Ai quanto infeliz que cede...>>.

     O papagaio de Kain também seria o primeiro a não ficar depois de esperar que pudesse rever a sua terra e cantar uma mera canção do passado da aldeia de Kaingang.

         Enquanto desciam rio abaixo eles discutiam sobre como poderia ser aquela aldeia< É muito linda> Dizia Kaingang, Viver e conhecer saber e aprender a primeira lição que papai dava antes que fossemos visitar um museu exposição ou ir a um leilão, relembrou Belchior que quase dormia. Tudo estava muito sossegado apenas o cantar dos pássaros ao redor e o deslizar da água nos despenhadeiros. Quando alguém gritou:

            - Olhe no céu a nuvem escura que está se formando.

            -Vejam está tomando a forma de um peixe. Gritou Helder enquanto Belchior acordou com os gritos.

             - Onde estamos? Para onde estamos caminhando? Não estávamos na água? Perguntou impressionado Belchior além de mais velho o mais medroso. O peixe no céu poderia ser um sinal como para o príncipe Ronelito.

            - O que vamos fazer aqui? Disse Laiola enquanto se punha na frente de um portão que estava na frente deles interrompendo a passagem. -Diga vamos o que fazer?

            - Cale a boca podemos descobrir o que é ai dentro sem mostrar suspeitas, vamos descobrir.

            - Será!?

            - Olhe ali! Vejam o que está escrito! Disse surpreso Kaingang que ao menos nisso pode ajudar. Eles se viram preso em uma caverna a única não explorada no mundo todo apenas eles puderam conhecê-la, por acaso eles haviam parados ali sem saber como, pois estavam no rio em busca da aldeia de Kaingang.  Quando ouve um estrondo roer lhes os ouvidos arduamente quem poderia ser o que será que era, a terra começou a tremer.

            - Olhe para aonde você nos levou Kain... Disse sendo interrompido quando viu o portão abrir o que será que tinha lá? O que poderia ser aquilo? Eles ficaram boquiabertos quando viram. Logo foram cercados por guardas que os invadiu, que logo os interrogaram:

            - Quem são vocês vieram em paz?

            - Somos pessoas de retidão e viemos em paz fomos sufocados por um vendaval por incrível que parece viemos parar aqui.

            - Vocês sabem que lugar é este?

            - Nós não somos embaixadores viemos parar aqui por acaso, não somos espias de nenhum reino! Disse Belchior que já estava cansado, de tantas perguntas àquela insolência todo de chama-lós de embaixadores.

             - Vocês conhecem Ronelito?

             - Sim! Eu já li as suas aventuras! Disse radiante Laiola.

             - Acham que esse negócio de ler nos pegam vocês são espias vieram ver a fraqueza de nossa terra para depois leva lá ao seu rei, peguem-no.

             - Espera! Olhamos aqui nós não sabemos que lugar é este nesta escuridão e vocês vêm com esse negócio de espiões de algum rei...

             - Essa menina ignorante disse que já leu a história do príncipe Ronelito. E agora você vem dizer que viemos... Como diz mesmo? É espetar essa terra, então nos mostra o lugar da saída para irmos embora. Disse Kaingang desesperado e não entendendo nada do que eles conversavam. Aquele negócio de espião parecia um bando de louco que tinha surgido no mundo de Kaingang, que cresceu que viveu e que iria morrer na floresta.

             Em seguida foram levados para dentro daquela caverna, Laiola não gostava daquela ideia de ser levada para dentro de uma caverna desconhecida. Os quatros foram introduzidos em um tipo de cela, aonde Kaingang começou a reclamar, além de ser um lugar muito desagradável era gelado como uma tumba. Nas celas aos lados havia presos detidos de todas as formas, o que era mais impossível era escapar daquela imundícia. Que lugar era aquele? Onde poderiam estar? Será que estavam dormindo no reino dos mortos e quando acordassem iria voltar tudo ao normal?

 Ficar lamentando não adiantava era preciso estar todos de olhos vivos. O carcereiro era um homem robusto e gordo, que passava horas dado ordens ainda naquela escuridão.

           - Sua voz não é assustadora mais sua presença me incomoda aqui. Disse Laiola estressada de ouvir toda hora aquele velho gritar.

           - E muito menos assustadores ficamos quando vocês ficam com cara de bolo solado. Bocejou o velho dando gargalhadas muito esquisita, infernal. No instante Belchior não percebeu quem mais levou uma cacetada nos dedos que adormeceu sem voz ele olhou com ar de poucas pessoas para o carcereiro.

            - Pensei que fossem devotos prisioneiros ignorantes vocês verão o que é ser devotos ainda hoje! Disse aos berros de gralha dele.

           - Vocês acham que nós seriamos devotos a vocês nos prende nesse buraco para dormimos em cima de palhas cheirando a mofo, e ainda quer que sejamos devotos.

          - Acho melhor você guardar a sua língua afiada seu velho antes que eu a tire de você sem perdão. Dedilhou o carcereiro quando Kaingang terminou a frase.

         - Quero só ver você perder os dentes afiados de chupa cabras da boca. Disse mais alto Kaingang aos pulos quando parou com uma espada no pescoço fazendo lhe desenhos no rosto.  De costas viradas o carcereiro começou a resmungar as suas queixa, quem eram aqueles prisioneiros para falar com ele assim? Eu sempre fui respeitado e ninguém me falou assim? Mesmo com uma espada temeram que pudesse ser algum ser primitivo de soberania divina, todos deveram ser levados a julgamento sem perdão e sem dó pelo rei Dorgomizhks.

              Precisamos fugir daqui antes de sermos executados por falar asperamente com o rei pensou Helder. Isso mesmo seriam umas questões muito delicadas e discretas. Como se soubesse o que Helder o mais esperto do bando pensava colocou lhe uma espada no pescoço e disse “nem pense nisso". Aquele lugar era muito esquisito todos pareciam que foram parar em um reino muito distante em que eles jamais poderiam imaginar.

         Aquelas descidas escuras, aqueles vagões perpetuo iluminada apenas por tochas acessa que na verdade não iluminava muito. Um cheiro de morte e mofo que o ar transportava os morcegos voando e o fedor de uma sala ao lado principiava o líquido da morte no sangue no sangue dos quatros amigos que de olhos arregalados como faróis não dormia de medo? Talvez!

            A todo instante eles ouviam o barulho das correntes da prisão abrir e um sair rolando de porta adentro, Laiola logo se lembrou do respirar da Samyra ao seu lado nada mais a acalmava do que o respirar da mãe, que agora era substituído por uma ênfase horripilante e atormentadora pensamentos triplos em milésimo de segundo. Em cima da sala em que estavam ouviram passos o que poderia ser?  Talvez uma manada de elefantes, ou poderiam estar debaixo de uma cavalariça aonde poderia estar o mais real cavalo do rei. “A que ódio eu mataria todos eles” pensou Laiola. Nenhuma luz penetrava naquelas cavernas que estavam abaixo do solo por milhões de anos, Laiola não tinha sono, Helder caminhava de um lado para o outro, quando se lembrou da pequena lanterna o pequeno Hercules novamente ficou radiante, depois de decidir o que fazer começou a espionar dos lados, com aquela lanterna facilitaria a fuga deles.

        Com dificuldades ligou a pequena lanterna pois estava tremendo demais, de fome e de sede mais um poço iria surgir um verme no estomago e iriam comer toda aquela paliçada. O coração de Helder era repleto de ódio e seu companheiro tinham medos por dentro e por fora, medo de serem sacrificados no altar da sua ira, pois o que queria conseguia mais às vezes não com sucesso.

        Enquanto lumiava todos os lados viu uma pequena abertura na rocha escavada da caverna por milênios, no instante ficou imóvel<<será que encontrou a saída>>Gritou na pró-pia mente, pois a voz não saia por nada nem para pedir socorro. Mais um fracasso aquilo terá que ser um caso delicado para salvar também aqueles prisioneiros. Ou poderia existir outro Helder e Belchior tentando salvá-los, "imaginou Helder". O gelo daquele lugar lembrava o gélido gelo da morte, estavam em um quarto escuro na verdade no vale dos Refains, com o líquido da morte correndo em suas veias o coraçãozinho batiam mais forte e o falar saia fraco e gélido.

       O papagaio de Kaingang havia morrido e ele estava sem forças para nada, Enquanto Helder caminhava em direção da abertura espiava toda a parte e sem ver solução. Na verdade na noite anterior havia chovido, uma chuva finisca que deixou no ar um cheiro de pó, Laiola não podia se conter ela pegara uma pneumonia contagiosa que fazia ela espirrar sem parar ela adquiriu uma frase da mãe que "a doença mais contagiosa era rir" mas naquele momento a doença mais contagiosa era o medo, ninguém queria palpitar nem mesmo conversar, Kaingang vivia numa tristeza imensa o coração como cacos de um espelho quebrado em mil pedaços refletindo o valor da liberdade na aldeia que a muito não via.

       Laiola estava com um vestido vermelho que gostava sempre de usa-lo, era fino e estava todo desbotado, era muito incompatível para o lugar onde estava e os "cavalinhos" da boca trituravam. Que lugar era aquele? Nem eles mesmos sabiam por que o rio não estava mais ali Belchior estava com dois casacos estava com muita pena de Kaingang, e parecia sentir medo por todos e o frio que o velho passava, depois de despir teve a gentileza de cobrir Kaingang que estava completamente desmaiado e não tinha forças para nada. Embora fosse um indígena não poderia estar sentido tanto frio assim, é que na verdade ele estava quase se acostumando com os costumes brasileiros desde que se perdera e ficara ali, ele dormia debaixo de um cobertor que um velho italiano que veio para o Brasil na migração dera para ele, ou seja, um velho saudoso.

                Os ventos gelados pareciam ter cor e viam embolando no ar em nuvens negras que cortava lhe os rostos a cela em que estava parecia uma usina hidrelétrica captando energia das marés. Talvez agora eu pudesse estar na minha cama lendo o SENHOR DAS MOSCAS ou a triologia RITOS DE PASSAGEM pensou Laiola lembrando o nome dos seus livros mais queridos mesmo que não parecesse com ela. Mas eles juntos poderiam adquirir uma sociedade talvez como a de Ulisses <<deixa de ser boba não é hora de aventuras>> disse ela que às vezes repreendia a si mesma ou dava conselhos.

      Eles agora realmente não sabiam se estavam no Brasil ou em outro país isso não é o que importava bastasse terem uma chance de sair daquele convento e tudo voltaria ao normal. Belchior não gostou de nada daquele lugar e em mais outro ódio quando Helder o repreendeu.

           - Não fique dando bofetadas na cabeça Belchior pode te dar um derrame cerebral. Disse Helder que na verdade tentava mostrar a sua habilidade também na área de medicina.

           - Não me venha com esse negócio de medicina já não estou bem, estou tentando me acordar desse sonha atormentador que, no entanto parece que não é pra mim nem do meu porte, gosto mesmo é de ficar dormindo, a minha cama já basta é uma enorme aventura. Disse ele com as últimas palavras seguidas de murros no cérebro que parecia haver armazenado centenas de metros de concreto.

           Eles realmente estavam em apuros precisavam ser razoáveis e decididos de todo. Não bastasse a lanterna já estava querendo começar a esgotar o que forçou que os três também se sentassem com Kaingang na beira da fogueira mesmo com aquele frio ela queimava em árduas chamas, e a única esperança era primeiramente tramarem a fuga. Bastasse uma ideia genial todos poderiam estar a salvo daquele labirinto.

          Decidam. Uma vez decidido eles teriam que ser ingênuo tudo ou nada teriam que arriscar a pouca luz da lanterninha para se livrarem daquele rebento. Depois de um tempo em silêncio todos saíram andando sem direção, mas Helder os chamou para uma abertura:

          - Olhem lá o sol! Ele gritou feliz todos logo foi para a direção que ele estava o que realmente eles queriam ver o sol, que já estava se pondo enquanto eles emergido na escuridão não sabia nem mesmo a hora que era. Tudo esquisito apenas noite, uma escuridão intensa dominava, os depredados da real natureza que era inumana.

           Eles pareciam estar boiando na maionese, ou voando na lua vendo uma constelação de estrela ou meteoritos, "já fui detido duas vezes, mas dessa não esperarei papai e nem mamãe pagar minha liberdade não. Eu vou é fugir desse labirinto". Um calorzinho subiu pelo corpo deles Laiola esfregava os olhos sem parar Belchior já ia rezar se eles não saíssem daquele lugar, realmente Kaingang estava feliz, mas com o estômago com uns três filhotes de leão começando a rugir. A frente deles, nem atrás precisam mesmo de solução, pareciam estar perdido em um deserto Helder parecia reconhecer o deserto:

             - Os desertos correspondem a um terço da terra. Disse Helder mais animado por haver saído daquele lugar maldito pareciam estar novamente renascendo ou reencarnando mesmo que ele não acreditava muito.

             - Não me venha com esse negócio de terço não, nós não entendemos nada disso. Somos adivinhos. Estraçalhou os dentes Belchior que estava morrendo de fome.

              Realmente eles estavam em um deserto, só que desertos também podem ser habitados, por cobras, insetos, elefantas e depois eu conto o resto. Eles estavam no deserto do Kalahari, na África isto assustavam muito eles não sabiam falar angolano ou coisa assim.

               - E se os famintos nos comerem Helder. Exclamou Laiola apavorada a mãe dela dizia que os negrinhos famintos comiam os brancos que entram lá.

               - O que? Eles vão comer a gente esses africanos, o que é isso? É algum tipo de mastodonte carnívoro. Começou a reclamar de novo Kaingang. 

             Enquanto Helder desatava de rir dos dois bobos de conversa mole.

             - Eles não são nem um tipo de crocodilo é seres humanos como nós também. Belchior nunca desacreditava de nada e se eles comessem eles virassem sopa de africanos?

               Eles estavam naquele deserto era a estação da seca e ao longe eles viram milhões de elefantes que estavam migrando em busca da água, teriam apena uma chance deveria seguir eles, isso foi o que eles propuseram todos subiram em cima de um parecia um bicho selvagem que não tem tempo de esperar. Kaingang tinha tanto medo que parecia outro bicho selvagem que fica captando de longe correndo de tigres, onças tudo parecia um sonho para eles. Realmente era uma maravilha eles em cima de um elefante viam Búfalos, Zebras  migrando também com um só objetivo encontrar água para beber, eles sofriam grandes tempestades Laiola estava toda dura ela havia caído duas vezes " você vai comigo" disse Helder para ela.

                - A água que caiu a mil e seiscentos metros dali no planalto da Angola ela levou cinco meses parta chegar aqui. Disse Helder pulando e ajeitando Laiola num canto, pois não estava conseguindo nem mesmo andar direito, ele sempre procurou saber coisas da natureza e agora já não sabia quantos dias estava colocando um pé na frente do outro andando pela natureza. Tudo em ordem chegava como que para uma reunião primeira chegou os grous, depois as cegonhas pretas e os andarilhos dos búfalos de depois de semanas da marcha sua jornada chega ao fim, parecem que foram convocados para conhecer os novos presentes que estavam ali, tinha todos os tipos de insetos e aves um delicioso banquete de insetos, "daqui a pouco eu quem vou comer esses insetos, parecem estar gostoso olha o jeito que eles comem" pensou Laiola que estava começando a andar novamente depois de se arrefazer, das duas pancadas que caiu de cima do elefante.

                  Ao longe Kaingang viu alguns bagres africanos passando nas corredeiras que os hipopótamos estavam abrindo, conforme andava por aqueles buracos fendidos na terra, na verdade em nenhum outro lugar existe a prova mais real do poder gerador de vida da água. Girafas se esgueirava ao longo das terras regadas um verdadeiro paraíso, veados búfalos em manancial pastavam em volta dos recém-chegados, sem a mesma ordem para chegar. Havia cachorros do mato que a cada passo de sua presa eles ouviam até mesmo o mais leve farfalhar. Enquanto eles matavam a curiosidade vendo um cinturão de cachorros cercarem um empala, o velho Kaingang fazia uma fogueira e assava alguns peixes trazidos pela correnteza. Aquele banquete não duraria muito é passageiro isso ocorre apenas uma vez por ano nos continentes africanos. Eles decidiram montar uma cabana para se abrigarem do frio e dos animais que poderiam atacar eles como leões famintos que vinham para aproveitar a vida levada.

                Tudo parecia fácil para Laiola que estava apenas pastando também e comendo os peixes como se fossem a única fonte de alimento já existido no mundo, " UM DIA VOÇÊS AINDA VÃO COMER PEIXE" lembrou Helder que não colocava peixe na boca nem mesmo por dinheiro " prefiro comer escorpiões do que peixe" ele dizia. Mas infelizmente eles teriam que comerem peixes mesmo sem gostarem e não é que é gostoso mesmo!”exclamou ele em sua própia mente. Foram levados ali como o povo de Israel peregrinando. Mas era impossível eles também peregrinar pó quarenta anos numa terra desconhecida, guiados por Kaingang que era o único provedor das coisas que eles comiam. A história deles pareciam realmente com a dos israelitas até codornas eles haviam comido, uma vida de preucações eles levavam debaixo daquela caverna, ou debaixo daquela cabana. O vento frio atravessava as paredes de palha e fazia um frio tremendo, corroendo até os própios ossos dos peregrinos, como considerava Helder.

               Por um instante tudo pareceu parar no espaço, como poderiam sair de dentro daquele lugar? a única coisa que teriam que fazer era peregrinar durante dias para poderem encontrar a salvação talvez no Egito ou em qualquer lugar. Realmente desde que entraram naquela caverna detidos pareciam ter voltados completamente no tempo. Kaingang desde a saída não havia falado nenhuma palavra, estava mudo ou então estava com medo de conversar. Ele podia ter vido macacos, jacarés, gato do mato, esses tipos de bicho mais infelizmente nunca encontrou, búfalos, elefantes, ou aqueles crocodilos do Nilo que devorava em percussão as manadas peregrinas que se refugiava da seca naqueles rios. Girafas todos os tipos de bichos encantadores havia, apenas um acho que já tinha sido extinguiu os dinossauros.

                Enquanto caminhava em absoluto silêncio como que um Jungo estacionando-se no deserto viram uma enorme poeira, o que poderia ser? Uma manada de leões do deserto que vinha ataca-los era muito perigoso. Mas em fim seguiam aquele velho que estava passando a ignorar tudo, e já estava na frente não estava importando o que poderia ser. Mas em fim eles caminhavam quase do lado dele as vezes ele parecia correr desesperado ,parava e nós seguíamos lado a lado com ele. Laiola parecia guarda- costa nos seguia em absoluto silêncio também atrás sem dar sinal de medo nenhum, embora Helder conhecesse a arte de ler o rosto das pessoas. Isso é uma longa história de estudos que ele fez quando estava ainda olá no palácio de Loreley, embora também estivessem sendo preparados para serem magos e conselheiros desse rei, que Belchior nunca foi com a cara dele.

                  Quanto mais andavam mais a colisão de poeira chegava mais perto com exceção de que já estavam quase correndo atrás de Kaingang que andava super-rápido parecia com vontade de chegar primeiro perto da poeira. Finalmente enquanto chegavam avistaram uma caravana de camelos trajados nobremente, uma linda caravana que aos passos andava como se pisasem em pedras preciosas. Com olhar satisfeito Kaingang examinava a caravana, quando uma doce e suave voz perrilhou eles parando a caravana seguido de súditos e servos, com certeza era a caravana da rainha Sabá mais espere nos estamos no século vinte e um.  A rainha Sabá já deve ter virado sabão ou fóssil para pesquisadores, mas eles tinham se esquecido de que naquela dia em que levavam para a aldeia Kaingang voltaram no tempo, sem mesmo quererem.

 SALOSABÁ

                     - Quem são voçês  e de onde vieram?

                     - Somos peregrinos e estamos perdidos em meio a esse deserto, prcisamos de ajuda e salvação, e voçês quem são?

                      -Sou a rainha Sabá. Disse num tom de orgulho a rainha todos perceberam a sua orgulhiosidade, até Kaingang que não sabia o que era aquilo, mas realmente ela era hospitaleira. -Pode seguir meus criados estou indo para a palestina cidade em que eu não suporto mais, ouvir tanto falar de um rei chamado Saloão, a fama de ele ser muito sábio percorre o mundo inteiro, e eu quero prova disso.

                   Enquanto eles caminhavam sem dar pausa nenhuma como prisioneiros atrás dos escravos que levava ela a capota da rainha, que estava sossegada, vivia em caus depois de três dias sem pararem em caminhada prolongada. A única parada era para dormir comer, não tinham água o suficiente para eles tomarem banho Laiola estava a ponto de cair desmaiada de canceira. Teriam que receber uma bos hospitalidade, se não todos morreriam ou os nervos atrofiariam o que penso é assim. Todas as coisa cooperam pro bem, e para aqueles que querem o bem para o seu amigo, essa frase era a que mais se ouvia na corte do rei Loroley, tanto que os três serviam o rei em sua própia presença coisa que eles deveriam valorizar mas jogaram para o alto.

                    E agora a semanas estavam colocando um pé na frente do outro, coisa que eles não gostava de fazer andavam numa carruagem que o rei havia reservado para eles. Anjdar a pé era apenas agora que forçadamente seguiam, o velho Kaingang que não falava nada e andava sem tropicar nehuma vez mostrava agora um olhar de preucupação e de desespero mais infelizmente perguntar a ele era um ato de desespero. Ele estava mudo talvez não falava nada, terem voltado no tempo tão rápido daquela forma, mostrava que algo teriam que enfrentar talvez uma colisão de desterro longe da fámilia e dos pais estavam mesmo lnge da pátria coisa que Belchior nunca queria voltar a sofrer, eles foram apenas salvar um velho que se perdeu da sua parentela talvez por um século, foi desesperador tentar salva-lo, precisaram sofrer mesmo aquilo uma temporada de volta no tempo. "Talvez" quando acordassem tudo voltaria ao norma.

                  Ao longe avistaram uma terra que se esgueirava com espressão de uma grande nação habitar ali, a rainha que não descia par nada mandou que seus homens descessem correndo aquele morro e fossem para perto de um lago ao qual ela pudesse se banhar o mais rápido que possivél. Não sei porque mais os quatro Belchior, Helder, Laiola e finalmente o velho Kaingang foram lavados por serviçais, banhados e perfumados e foram vestidos como nobres principes. Kaingang que estava mudo até aquele momento passou a falar, como se não bastasse todos estavam satisfeitos e seguiam a rainha lado a lado. Para encontrarem o rei "Salomão" um tão famoso o sábio rei Salomão, pacifico e homem de paz com os vizinhos de seu país.

                 Bastasse uma palavra de sabedoria a rainha Sabá que viera de tão longe, voltaria satizfeito para sua terra, nunca ela ouvira alguém falar de um rei de forma tão inesperada a sabedoria dele. Ela estava desacomodada enquanto os serviçais do rei Salomão fora apresentar ela para ele, ela estava encantada até mesmo como os serviçais dele se vestia sentasva e comia, os quatro viajantes estavam como filhos de uma terra distante seguida da rainha Sabá.Enquanto eles eram introduzidos a presença do rei aos aposentos reais, seguidos dos guardas todos trajados ricamentes, eram especializados em domar todos. O salão do rei era mesmo a coisa de um sonho tudo de ouro puro, eram todos muiitos alegres e recepicionista, eles logo foram recebidos com um gesto muito encantador dos principes e do rei. A cidade era muito sitiada por principes e reis de outras cidades, que vinham apreciar a beleza e a grandeza da sabedoria do rei do povo da Palestina.

                     Kaingang estava esboquiaberto com as belezas dos maquinificos edificios contruidos na cidade. "Acho que ele não sabe nem o que é cidade" pensou Laiola que estava sem saber o que dizer precisavam mesmo era de repouso e de uma boa cama para dormir, logo ela não vira as camas como as de sua casa que agora estava tão distante. Só existido no pensamento dela talvez quando ela acordasse estivesse com a cabeça debaixo da cama ou no chão quando cordasse daquele sonho ruim em ue vivia em partes. Ela não sabia exatamente que horas era aquele exato momento mais de cincos da tarde era, estava começando a escurecer, apenas um acendedor de tochas começou a iluminar a cidadecom outra tocha flamejante, não era uma coisa tão lumiosa mais aquelas luzes trazia uma sensação de que eles estavam voltando para aquela caverna, Laiola agarrou se em uma árvore que não estava muito distante deles.

                   Talvez ali não caisse gelo coma na vida de 'menina que roubava livros' mais aquilo não podia passar por um simples tecelão, era mesmo preciso se agarrar a alguma coisa, pois se estivessem naquela caverna sonhando não poderiam acordar. Mas no entanto não era sonha tudo se passava real, não foi uma noite sossegada, acima da cama deles haviam uma janela aonde repousou uma coruja, com um pio agudo alçou o vou, de momento belchior o mais medroso pensou ser uma feniz mas era que estava mesmo emocionado, "voçês acreditam em profecias?" bem acima da cabeça deles estava uma ave que anuncia a morte de alguém como entendia Helder. Ficou com medo de que fosse ele, mas antes que KIaingang fechasse os olhs ele disse uma coisa estranha:

                   - Quando eu morrer, se estiver aqui por essas terras só pesso um favor para voçês...

                   - Para com isso Kaingang" Berrou Laiola que estava assustada. Mas ele aprendeu a arte de ignora-lá, e continuou:

                    - Quando voltarem, voçês levam os meus ossos para a minha terra aonde eu nasci a terra da qual eu hoje estou muito distante, da minhga tribo e dos meus ancestrais, os Kainganês são o meu povo e que eles estejam salvo do perigo do homem branco até a sua quarta geração. Com essas últimas palavras deu um suspiro, amedrontada Laiola levantou-se devagarzinho, era preciso vencer o medo. No corredor escuro não tinha ninguém nenhum guarda as chamas que ardia parecia cada vez mais acenadora, parcia que queria mostrar a ela que ele realmente morrera, "pelo menos não sofre mais, está muito velho" ela pensou. Enquanto as pernas banbas caminhavam lentamente os corredores em um quarto caiu um instrumento de vidro atifando no chão o que fez ela acelerar o coraçãozinho, e sem dar mais nem uma olhada para trás ela continuou. Agora tudo estava em repleto silêncoio apenas os pequenos monstros da noite cantolarava uma triste canção, que realmente trazia a sensação de que Laiola pisava e cima de um "Cemitério de Elefantes" ou era apenas a sensação de espressar o medo da própia morte rubra que estacionava o seu tridente no solo, carregando a alma de Kaingang.

                    Enquanto ia em direção ao lugar que parecia vir vozes de pessoas conversando, sua sensação de que a mente a pertubava de mais passava como uma leve brisa vinda do orinte. "Se eu tivesse um tapete voador sumiria daqui agora mesmo" ela pensou com vontade de espantar o medo que a aturduava, todos estava dormindo só mesmo ela estava acordada no esgueirar do corredor tinha um guarda mais ela achou melhor não acorda-lo. Era perigoso e se ele acordasse assustado e a matasse. As vozes cada vêz se ap´roximava mais com a sensação de estar andando, a noite repleta de medos e assombração trazia com aquelas vozes a vontade de começar a gritar por socorro. Era perigoso também. " Boca fechada não entra mosquito ela lembrou desse velhaço ditado, que já estava ficando corcunda, as vozes chegaram perto dela, todos estavam trajados de brancos como funerais, muitos esquisitos, passaram por ela sem percebe-lá tanto que ela achou melhor não falar nada para eles. Mas do corredor ela pode ver que eles seguiam na direção do quarto do qual estava hospedado.

                       Ela viu quando apenas a última fachada de luz incidente lumiava a roupaça branca deles, estavam realmente entrando no quarto deles. "Como pode eles saber que ele está morto se não contamos nada a ninguém? ou melhor eu não contei. Mesmo assim ela temia que eles fossem auto completar ordens de alguma pessoa e de executar os quatro, mas infelizmente ela podê ver detraz de uma parede gelada e fria com o vento oriental da noite. Muito estranho como eles podem ter descobrido que ele morreu? Ela olhava com um olhar amedrontado para eles mais eles pareciam não vê-la, ou talvez a visse e não mostrasse seu interesse em saber se ela estava precisando de ajuda. Quando eles sairam com um negócio pesado pelo visto, não deram a minima atenção para ela, eles levaram depois de uma pausa talvez para desansar colocaram o corpo no chão, logo em seguida levantou como se fosse um saco de areia, e desapareceu naquele corredor escuro e sombrio. Ela voltou examinou o lugar aonde o defunto permanecera por horas. Estava mais calma, mais aquela sensação poderia nascer o brotinho que tinha desaparecido a pouco, ela fechou os olhos e tentou maquinar o tempo mais foi impossivel. Depois de um longo periódo de desespero ela conseguiu dormir um pouco mais logo ela amanheceu com Belchior chamando ela e perguntando por Kaingang. Ela precisou explicar toda a história que Helder não queria nem acreditar, ou parecia que não se conformava.

                  Todos foram introduzidos a uma sala super enorme aonde uma mesa enorme, apresentava frente a eles uma deliciosa ceia o café da manhã, a rainha Sabá só ficava do lado do rei "parece que ela estyá gostando dele" pensou Laiola que realmente parecia estar com ciumes. Eles se deliciaram com as maravilhosas sobremacias que estava na mesa até os serviçais comiam junto apenas faziam o serviço diário como sempre, como limpar a mesa, fazar a comida. Isso fazia Helder arregalar os olhos com a forma de como eles eram uma nação poderosa, fazer uma nação com escravos e serviçais famintos e analfabetos é estar construindo uma nação fraca. Laiola ouviu quando Salomão cochichou isso com a rainha soberba.

                 Tudo aquilo era alucinação da mente da menina, que queria rever o seu povo apenas isso, só bastasse o rei dizer peças o que voçês querejm até a metade do meu reino se dará. Passar o tempo todo pensando nisso não resolveria os problemas deles, teriam que tomarem um banho" pelo menos não são quatro horas da manhã,"fazer o que Kaingang morreu mas pelo menos ele não está sofrendo e dando trabalho atras de nós que nem cachorro abandonado, bastasse um abrir da boca deles tudo mudaria de novo. O banho deles foi muito melhor do que os de que tomaram com Kaingang, foi num lugar intronizado, com água morna e até serviçais que banharam eles, Laiola tinha vergonha mas precisou vencer o medo da vergonha. Belchior estava com vontade de se estrangular de tanta irônia precisa ser servido " melhor o servo do que o senhor" Ele sempre dizia isso porque o servo tem a capacidade de fazer o serviço enquanto o senhor fica esperando como coruja tonta. Helder sempre fora arrogante por isso nem sempre suas vitórias eram com sucessos era preciso também ser humilde, dizia Laiola que gostava de cuidar das criatura e sempre fora amorosa com os humildes, mas Loroley era muito exaltado por isso ele nunca foi vencedor.

              Enquanto o relógio biologico ia passando sem esperar por eles, a cada pensamento uma tristeza "como poderie ir embora se estamos muitos anos a.c. e nós viemos d.c. Isso poderia ser uma derrota para eles que estavam com vontade de abandonar o pálacio do rei, deixar ele e a rainha juntos sossegados pelo menos não atrapariam o amor deles. Enquanto andavam dentro da cidade no carro do rei como principes-mor reparavam tudo ao lado até a forma de como as pessoas se vestia. Ao longo duas mmulheres vinham discutindo algo que Laiola conhecia e não queria tomar forma. O rei ficou muito indgnado com aquilo e deu ordem para que levassem elas para o salão de julgamento dele, ou seja a sala do trono repleta de ouro e joias brilhantes, mármores, coisas finas como pano de seda e de linho. Aquilo passava aos olhos dos três como se fosse um pálacio real, estariam agora vendo o templo deles, mas infelizmente as mulheres atrapalhara. Enquanto um súdito dele entregava na mão dele o bastão real, as mulheres entravam apavoradas:

               - Está mulher ela é uma assasina, ela deitou em cima do bebê dalaaa.... Disse a mulher imterrompendo a frase em prantos e em vontade de estraçalhar aquela vaca que não sabia valorizar suas própias coisas.

               - Esperem, calem- se e não diga mais nenhuma frase, se não eu mando rancar-lhes a língua, agora me contem detalhadamente tudo o que está acontecendo. Uma das mulheres exitou um momento para que não fosse interrompida pelas lágrimas e a voz embarguada, então com voz tremula, não sei de raiva ou de medo, começou:

              - Está bruxa e eu, moramos na mesma casa, ela teve um filho no mesmo dia que eu...

              - Muita coincidência, terem um filho no mesmo dia. Disse o rei desacredintando da palvra da mulher, mas ela fingiu ignõrancia e continuou:

              -Durante a noite essa vaca olandesa, deitou-se em cima de seu própio filho, descuidada, e o matou sufocado, e eu quero justiça! Disse uma das mulheres apavorada, ou desaforada.

              _ menterira dela o filho é meu ela é quem roubou meu filho, enquanto eu dormia ela é quem me roubou, eu também desejo justiça. Esbaforiu a outra em meio a todo caus, se o rei tivesse poder iria fazer elas desaparecer, mas ele era um rei muito sábio e por isso ele era muito famoso por onde o seu nome chegava todos já conhecia.Então o rei gritou para um guarda que estava perto:

            - Guarda! Vamos acorde, traga me uma espada. Quando o guarda chegou perto dele ele resmungou.- Reparta essa criança ao meio, e de a metade para uma mãe e outra metade para outra, e assim não terá indiferença. Quando a mãe verdadeira viu que realmente o rei iria repartir a criança ao meio, pulou na frente da espada e gritou:

             - Não! Se for para o meu filho morrer, deixe com a outro mas que viva. Então o rei viu que realmente a mulher que pulara na frente da espada era a mãe verdadeira, e ordenou ao guarda que estava a ponto de sucumbi a criança:

           - Entregue-o a outra mulher porque realmente está é a mãe da criança. A falsa-mãe com olhar sinico e lágrimas de crocodilos, começou a chorar, mas isso não importava ao rei porque ele havia feito justiça para com as mulheres, que uma das falsamentes afirmava ser a mãe, Sabá ninca vira nem mesmo em sua terra alguém, julgar dessa forma tão evidente que realmente causava espanto e tédio em tudo e em todos os que pedissem justiça sendo injusto. Aquilo não importava nada para Laiola que estava com a mente em sua própia terra, Helder não tinha palavras para espressar o que via. Belchior sempre sábio sempre dizia"Isso, não é nada posso fazer melhor". Boiar na maionese, era a única coisa que Laiola sabia fazer, mesmo sem palavras, ou chamado dava palpite no reino dela ou no de Loroley.

          Depois de uma longa descansada cansativa, eles foram levados para o templo da cidade de Jerusalém, o templo de Salomão, como chamado,mas na verdade era uma oferenda a Adonias, o Deus deles, lá eles viram a arca que compunha os mandamentos que foram escritos pelo própio Deus deles. Apenas naquele época a arca do concerto da aliança de Deus passava a habitar em um templo, pois durante a vida inteira passara em cabanas feita pelo própio salvador deles das mãos do poderoso faraó, Ramessés 2°. Que os escravisava, mas enfim, Laiola passava em frente de tudo dos sacerdotes, e serviçais e cantores do templo, aquilo tudo era um sonho que não passava logo. Talvez fosse a noite do senso a noite mais longa do ano para os israelenses, decendentes de Abraão, e por isso o sonho deles não passava logo, ou nunca iria passar, talvez tivessem dormindo o sono eternal, mas se isso não é do jeito que eles pensava, que iriam descansar. E enquanto o tremor em Belchior crescia ele se beliscava para realmente ter a prova de que estava vivo, ou era apenas o seu espirito.Ele estudara muito, por isso ele acreditava um pouco em cada coisa, como por exemplo, esse negocio de quando a gente dorme que o nosso espirito vai fazer o sonho, isso não tem sentido para mim se falasse isso para ele, voçê não iria embora depois de uma boa teoria, quando ele começa não para mais, por isso Paulo disse: " O estudo muito da letra enfada" ele não considerava muito isso. Mas como eu disse que ele acredita um pouco em cada coisa vou manter minha palavra. Ele era astrologo, ornitolo, orrorografo, cenagrafo, um pouco de cada coisa.

               Se coubesse tudo isso dentro da mente dele não estaria sofrendo daquele jeito, mas já viu quando o fogo não apaga, é porque pegou no pavio. Ele era mesmo uma anta sábia, depois que curso sete vezes a mesma série começou a pensar um pouco mais, não sei não mais estou desconfiado de que ele veio foi de uma anta, a mãe dele criou eles desde pequeno junto com Helder e Laiola. Bastasse ele abrir a boca dele ele mugia, não sei se anta muge mais esse era provavél de tudo, e contador de vantage, só, que só ele mesmo. isso para Helder não era nada que tinha sonhos alucinantes como pedra de marfi, sem cor talvez desbotada, ou preta pela razão de não ser ninguém, passa para a lembrança. A passos lentos os três se distanciaram do salão do rei, não queriam mais ver, enquanto andavam de cabeça baixa pensando no que fazer, entravam em seus quatos de hospedes, não mais esperansoços de nada, Laiola caminhava em direção a uma cortina. O que poderia ter lá atrás? Ninguém sabia, não era uma cortina para quarto de hospedes.

              Realmente atrás daquela cortina estaria a solução em que eles procuravam. Uma grande surpresa os atarantou, realmente, talvez aquilo fosse o que Alice no País das Maravilhas viu. Uma porta azul, transpassou um corte fundo na alma deles.O que era mesmo atrás daquela porta?Desde que entraram naquela caverna eles semprem arriscam de tudu poderia ser a salvação.

ALUNO DE ALBURQUERQUE

           Como se quisesse previnir dos irmão alguma coisa, ela rapidamente desceu a cortina para que eles não percebessem a porta azul. mas inutilmente dos olhos de Helder só mesmo formiga passava de liso, aquilo foi um ato de desespero tentar esconder do irmão a porta que talvez fosse a salvação. Com um pulo Helder pulou da cadeira de palha onde estava sentado, Laiola rapidamente se agarrou a cortina, ela não queria que ele visse aquela porta. A cor ararute era um pouco mais visivél, quando a cortina era iluminada pelas tochas acesas e perfumadas com aromas, com um safanãoHelder joga Laiola longe, e sem nenhum constrangimento bate descuidadamente na porta, sem saber quem poderia aparecer lá, e se fosse um hotel para bruxas estaria realmente perdido.

          Depois de esperar que o eco as batidas atravessasse a casa de ponta a ponta, teazendo o rumor de como poderia ser antiga, olhou para o chão podendo perceber, as taubinhas que recobria o chão mostrando a casa não ser tão antiga quanto a do rei em que estara no pálacio, que era apenas cobrido o chão por lençois que estendiam. Mas ninguém respondeu, pondera ele dera um ponta a pé, na porta que não desmanchara por completa, por que ele se dedicou a não destruir. Estava entrando em uma casa conhecida, mas agora parecia não querer tomar forma completa, Helder escorregara como se alguém tivesse colocado o pé na frente dele, cindo na frente de uma placa com dizeres que muito o irritou, "Cuidado,direitos reservados". Ele decidiu voltar para fechar a porta, mas ela por completamente sumira, tudo agora não poderia dar errado, a casa era muito vaga mas não poderia ser abandonada, estava muito limpa para isso, ao longe se esguirava uma coisa realmente da forma de um cabloco deitado.É tempo perigoso, não arrisque o que não é. Enquanto observava os lados viam que a casa era tecidas nas paredes, como teias de aranhas, mas aquele lugar havia uma diferença era tecida de desenhos, como dizem pinturas rupestres mas aquela era moderna.

                    No chão havia um papel escrito a mão, caido como que se desprezado. Laiola levou a mão para pegar o papel, quando sentiu um arrepio, o estranho desconhecido olhara para ela, tentou disfarçar mas ele percebera quando ela colocara o papel debaixo do própio braço. Na mesa havia pinceis de todas as formas, as tintas pareciam tão esquisitas eram em tubos. Helder olhava desconfiado enquanto a imagem tentava retirar a perna de debaixo da mesa, com muita dificuldade parecia ter um cinquenta anos, mas quem poderia ser?Ele não ousou ajudar, ele percebera algo muito estranho no seu pé, um sapato tinha um salto maior que o outro, mas porque? em tudo ele queria uma razão.Uma razão, para que? Para poder viver tudo o que pudesse compartilhar, não mais do que curioso ele era.

                  Ele estava com um vestimento todo manchado de uma cor que parecia vermelho sangue, mas por imcomplexidade não era, era a roupa do pintar desenhar, parecia fazer forças para respirar, não que estivesse morrendo asquifixiado. Ou a idade não permitisse ou realmente estava com dificuldades de respirar, Laiola retirou a gravata dele para que pudesse respirar melhor. "Que desperdicio, estragar um conjunto de terno desse", mas para ele nada daquilo importava, Helder estava desconfiado de quem pudesse ser e de longe o olhava com olhar indiferente, talvez permitisse apenas Laiola tocar nele por isso mantinha a mão afastada dele.

               Embaixo na parede com o reboco ainda molhado, esgueirava a tinta que ele havia escrito com umas letras vermelhos escuros, o chão a taubinhas fazia Laiola se sentir incomoda, com medo de cair, mas as letras vermelhas vivas ainda vivas, escorrendo um pouco e deformando a escrita dizia um nome muito familiar para Laiola que sem tirar os olhos da parede leu dus vezes e releu o triplo da primeira vez, "Cândido Portinari" aquele nome souo como se fosse um trovão talvez Zoga estivesse brigando, num instante pensou ter ouvido o velho dizer alguma coisa, mas não entendeu. O que? Helder pensou ela ter perguntado.

                Parecia que ele estava se arrefazendo de um susto ou de um medo, mas infelizmente não era isso, também não precisavam saber o que era. O velho apontou para Laiola para que ela saisse da frente de Helder para ele o ver, mas esse por sua vez correu para trás de Laiola novamente. De uma outra sala vinha algumas vozes, que Belchior teve a imprenssão que fosse um casal de velhos conversando, o homem se levantou e disse

                                -Eu sou Candido, aquilo deu um sobressalto no coração dos três que se olharam com olhares indiferentes, será que ainda não tinham acordado Belchior começou novamente com suas peripécias dando pancadas na cabeça, á estava todo vermelho quando Helder lhe deu um safanão e berrou na casa que repetiutrês vezes a mesma coisa por toda a casa, na sala aonde vinha as vozes abriu uma porta rangindo.

                 Uma voz rouca com certeza a de um velho gritou por Portinari, que responde por senhor, " Senhor está no céu" pensou Helder que respondão. O velho veio andando pelo corredor sombrio parecia lembrar um dia em que morreu alguém da familia deles, parece que a casa está vazia e todos estão com medo. O velho levou um susto e com um machadinho que estava encostado com outros objetos de carpinteiro, com certeza era para o uso do velho, levantou a mão contra Helder que estava de costas por um trisco não estaria com a cabeça debaixo do barço mas ele tinha se virado no exato momento em que o velho o dera o golpe, antes que o velho pudesse correr para golpear novamente uma velha o segurou pelo colarinho da camisa impedindo que ele correse. Cândido com um olhar sensuravél acalmou ele e disse que eramos convidados, por quem não sabia, mas que poderia ser aqueles velhos.

                   - Velhos na matéria mas no espirito jovens como nunca. Disse Portinari apontando para os pais. Esse velhos aqui são a razão da minha vida Baptista e Dominga, são meus pais que trouxeram aqui acho que foi isso.

                     O velho os olhou com um olhar hostíl, parecia realmente que queria engoli-los com o olhar, mas Portinari não se importava, Helder não parava de olhar em volta de si, três estranhos numa cas muito estranha, o que isso poderia significar para eles? O velho sem querer satisfação perguntou:

                  - Por onde entrarão, que estão aqui de supetão? Laiola teve outro sobressalto quando ouvira a voz rouca do velho ralhar com eles, masmo assim não queria ficar sem descobrir alguma coisa a mais sobre onde estava, agora não estava em tempos tão distantes, Portinari caminhara até uma outra porta, antes que ele abrisse laiola perguntou com uma cara de poucas pessoas:

                 - Poque o senhor está usando um sapato com diferença, um é maior do que o outro ou é defeito de fabrica. Ele olhou para ela por um instante ela pensou que ele iria chinga-lá, mas com um sinico sorriso disse:

                  - Não é defeito de fábrica é defeito de produção, quando minha mãe me fez fez uma perna maior que a outra, e jogou a forma fora antes da hora, por isso o ferreiro não teve como consertar. Aquilo foi o que causo uma risadinha em todos, desde a primeira vez em que tentaram salvar Kaingang nunca mais souberam o que era dar um sorriso, ele abriu a porta com certeza era o quarto dele, havia duas camas mas será que ele também na hora de dormir tinha dois corpos, mas realmente ele tinha um espirito erético, mas ele dividia o quarto com o irmão que não sei se era mais novo ou o mais velho Olga irmã dele era robusta pela aparência mais recebeu os de braços abertos, com um sorriso acolhedor, lói acho que era ela mesma que estava lá se não fosse o espirito.

                    Ele abriu um guarda-roupas e de lá tirou uma fota em que estava os pais dele e irmãos, e com uma expressão de que estava tão velho quanto o tempo, disse com um ar expressivo.

 -Está fota foi retirada em 1924, e está outra aqui... disse puxando uma fota que estava começando a desbotar. -Foi tirada em 1908, e voçê está enxergando aquele quadro ali na parede que eu pintei...disse exonerando o cargo de magos do rei Loroley, que estava ali, na parede um quadro com um desenho escrito em baixo " casamento na roça". Com o dedo indicador arrebitado resmungou com Laiola que tinha lido o titúlo alto: -Esse quadro casamento na roça eu pintei em 1940, não muito distante dos tempos de hoje, e aquele ali no mesmo ano, que esse aqui de 1940. Por um instante Laiola pensou que ele só iria falar o ano de 1940, como se tivesse fugido o caléndario da mente dele.

              - Minha fámilia veio em uma migração italiana porque na Itália estava tendo muita fome e míseria, o cultivo do café foi a razão de o meu pai parar aqui, no Brasil, ele veio com uma série de companheiros, Bassano que veio do norte da itália como o meu pai, Chiampo, meu pai Baptista Portinari, Domenica Torquato.Todo esse povo de nome esquisito migraram desde o norte da itália ao brasil, foi na Fazenda Santa Rosa, que meu pai ainda com 18 anos se apaixonou com minha mãe de 13 anos de idade, acho que eles não pensavam direito, apenas dois trolés foi que levou o casal, o resto teve que seguir de carroça de cavalo, seguindo nossos costumes soltando foguete era tudo muito esquisito. Com essas palavras Portinari descansou o quadro no chão com dificuldade, Laiola sempre oferecida o ajudou, Helder esboquiaberto não tinha palavras par aespressar  o que viu, por isso Laiola precisou contar para mim para eu escrever para voçês, ele estava ficando velho só com os impactos da natureza.

                  - É mesmo bom lembrar a infância... o que saudades... Laiola viu quando ele tentou esconder uma lágrima no bolso mas não escapou dos olhos dela. - Eu e meus amigos tinhamos que inventar brinquedos com asas de imaginação, parece incandescente mas para cada época do ano tinhamos uma brincadeira. isso eu já ouvi muito histórias de antigos na verdade era o nosso foguete que nos fazia voar além das vozes assustadoras da história. Há sim... nunca poderia abandonar esse quadro que revela minha infancia eu também jogaa bola... Ele proporcionou mostrando uma tela com uma terra vermelha desenhada. - Esse quadro mostra quantas vezes eu fui criança, e joguei bola, agora olha o que está escrito nesse papel ai menina. Ele disse apontando para Laiola que não ´percebera que ele a chamara de menina. Ela deu um suspiro e leu:

             - "Sabem porque eu pinto tanto menino em gangorra e balanço?

                    Para botá-los no ar feito anjos." Aquilo fez uma risadinha sinica correr pela sala mas Portinari continuava sério com todo os seu quadros debaixo do braço.

            - Voçês veêm esse quadro aqui? Ele perguntou levantado o rosto de Helder que estava olhando para o chão. -É um baile na roça, iche, isso aqui já faz tempo já perdi até a língua matuta, ele mesmo foi pintado em 1923, é bem provavél que eu tenha reservado ele como tantos outros. Eu mesmo sempre admirei outros artistas também como por exemplo o Fra Angélico, por onde eu passava eu tinha idéia de estar pintando os meus quadros, e a cada novidade um quadro novo. Depois dessas palavras todos se voltaram para os pia deles que se derrtiam que nem açucar, pegando da mão de Portinari o quadro baile na roça, era esquisito o tipo em que eles faziam baile.

            Com um suspiro retirou uma fota do bolso e disse:  - Essas viagens para mim foi como se um rio eternal cortasse minha alma, em Paris conheci Maria Victória, essa aqui. Disse apontando o deodo para uma mulher que estava com um topete na cabeça. -Tempos que não sai da memória. Ele continuou.- Essa foto aqui foi tirada em 1941, e essa aqui pintado na parede fui eu quem fiz está é Maria minha mulher, usei uma forma de faze-lá olha-lá para mim de onde eu olhasse essa pintura. Eu também faço poesias,olha aqui. Disse mostrando um papel escrito palavras sem significancia para Belchior. - Deus de violência não faz muito tempo que eu escrevi não.

              Um quadro muito engraçado para Laiola estava escostado na parede próximo do chão, ela foi logo perguntando: - Qem é aquelas ali? Disse mostrando com o deodo indicador o quadro no chão.

                  - A sim... aquele quadro ali no chão, que voçê fala? É Maria Rosa e Benedita, é uma gravura que eu fiz no mesmo ano em que eu conheci M. Victoria, no ano de 1941, para um cartão eu desenhei até para o livro de André Maurois, e o livro "Alienista" foi tudo ilustrações de Portinari.

                  - E que cor voçê mais gostava de pintar? Foi a primeira pergunta de Belchior ao velho, até exato momento apenas os ouvia ele e Laiola conversando, os velhos tinham afastado com aquele quadro que já falei para voçês deixando-os sozinho.

                 - Isso para mim, foi uma coisa não muito dificíl de responder, pondera eu sempre gostei dos meus marrons, está cor aqui, hó. Disse empurrando o dedo contra a parede que se tivesse ultrapassada-á não ficariam assustados. -Foi chamada pelos americanos de Portinari's Blue, iste azul é inemitavél, nunca ningém pintara um azul tão lindo desse. Helder percebeu o orgulhoso com o qual ela falava de suas própias obras, ele observava tudo de ponta a rabo, até a forma de como o autor daquelas obras falava.

          Aquela homem orgulhoso não passava de um artisita famoso, ele nos empenrrunhou pela casa até sairmos fora em um local arejado com uma boa clareira, Laiola tinha tropicado duas vezes porque era muito boba não olhava para onde pisava, eles anadaram em direção a uma capelinha, Laiola como sempre sentiu um arrepiozinho correr pelo corpo todo, a sensação de que alguma velha católica roxa habitava ali, mas não era issso. "Quem morre não volta". Tanto que esse ditado não fazia sentido na vida de nenhum dos três passantes por uma triologia sem fim Belchior estava mesmo era cansado de ficar viajando com o vai e vem do tempo, sem permissão dele, uma teologia havia nessa ficção, uma história que eles mesmo não souberam contar direito.

               Enquanto andava sem querer dar satisfação sem olhar para trás e sem perseber o desaparecimento de Portinari continuara a caminhar, uma sensação de guerra penetrava o corpo deles formando coagulos de medos lembranças sem sentido, de coisas inacreditáveis. Logo na frente haviu um enorme salão, com o chão reluzente com um brilho resplandecente, será mesmo que não perceberam a ausencia do autor, contanto a sua própia obra? Teriam que realmente estar dormindo, um vaso de alabastro quase que completamente derramado no chão esgueirava-se um nincho estranho aos olhos dos meninos.

Egito um Faraó

    - Todos se curvem e reverenciem o Faraó encarnação de Rá, todos se curvem o deus exilado na terra. Laiola ouviu o intendente do faraó pronunciar estas palavra por um momento pensou estar delirando, em tom arrogante ele falara que o faraó era um deus exilado será mesmo um idiota? Ou será mesmo estar no Egito país no qual sempre tivera desejo de conhecer, as pirâmides e suas desterradas e supremas infidências ocultas com passares eternal e fundamente sem necessidades geralmente considerando as circunstância.não era possivél deduzem, o faraó entrava no espesso salão enormicamente cheio de servos, guardas, médicos, doutores que exerciam grande cargo de poder no pálacio grande o suficiente para importar um tal deus exilado com dizia aquele escravo. Quando novamente ela ouviu, o intendente boquejar, como que se quisesse responder sua perguntar, se ela tivesse também que medir os sentimentos do coração de Laiola estaria pesado pelo horror que ela sentia em toda a tolice da religião deles ou seja dos faraós.

        -Aqui estamos em carnaque,  no templode Amon devemos adorá-lo e reverenciar o deus vivo que caminha entre vós a encarnação de Rá.

        - sim... respondeu o vizir do faraó, ele realmente é a grandeza em pessoa, ele é como o sol que brilha no céu, ele resplandece na terra trazendo vida para todos nós, curverm se ante ele o nosso grande e bom faraó. Ele ergueu o pescoço em um tom magestoso por um instante Laiola sentiu que ele queria falar alguma coisa talvez para ela, quando sentiu um cutucão, foi preciso que Helder fizesse isso, ou então ficaria sem a irmão de exato momento, o faraó abaixou a cabeça duas vezes como se quisesse agradecer a reverencia dela. Será realmente que voltaram cerca de 3100 anos a.c.? E loreley o que teria sido dele? de uma pequena lembrança, estavam em um templo imprevissivélmente,não voltavel, estavam mesmo loucos terem voltado no tmpo dessa forma somente aquelas antas bestas feras.

        - Laiola voçê está realmente louca, vim parar no egito... eu quero que voçê para com essas maluquisses... Idiotas eu quero voltar para minha casa no meu reino na minha pátria para o meu povo, eu quero voltar no meu tempo... Berrou Belchior altamente dentro do templo com Laiola que todos se assustaram de ouvir o berros dele em plena orações sagradas de faraó.

          - Guardas... guardas? O que é isso? Perguntou o intendente sem entender os berros de Belchior em plena ora em que o faraó pedia conselhos aos seus irmão como assim considerava. estamos em horas super-sacras, deverá morrer quem ousar interromper novamente as orações de nosso deus. Ele terminou as palavras com um suspense ar, de medo e debochio, embora Belchior estivesse com medo de morrer, não questionou mais a Laiola que não tinha culpa em nada. Mas ele considerava ela culpada. Mesmo assim Laiola não se sentia umolhada pela razão de ser excluida palo irmão pelo fator de ser aúnica que tinha que aguentar os desaforos deles dois em especial, considerando as circunstância.

        - já basta não há mais nada o que falar para meus sagradissimos irmão eu quero ir para o meu pálacio e quero que esses idiotas perante o meu sagrado tribunal, e eles deverão além de tudo isso prestar contas do que fizeram os meus irmão irá me dizer o que devo fazer e se ele me disserem como um pensamento matam eles morrerão...

      - Precisamos fugir daqui Laiola eles irão nos matar...

      - Pela última vez voçês interromperam eu falar, e ainda não se sentem envergonhados por estatarem diante de deuses interrompendo oraçôes sagradas! Quem são seus pais miléssimos de ordiários, voçês não passam de um bando de idiotas cretinos varridos, digam logo se não querem serem transpassados como os meus escravos israelitas, a minha sabedoria é sabia e tudo o que eles disserem eu irei seguir, nunca considerei os reis que dizem que nunca devem, disser que não aceitam conselhos dos própios sábios então para o que eles vivem como sabedoria estatuas maniquinhos...

        - Ô vossa exelencia nos perdoai nós não sabemos quem são nossos pais...

        - O quê? Voçês não sabem quem são seus pais, idiotas estão fingindo ignorancia da parte familiar, guardas, guardas... estão vendo esses meninos, falem? Aquele faraó estava completamente louco exatamente fora de si, era impossivél que ele fosse muito certo da cabeça, parecia mais um louco que fugira do hospicio, não falar que Helder não ficou com medo lógico que ficou, uma vez ele apanhara de um retardado que fugira da casa de recuperação, não sei se realmente era louco mais ele estava quase rezando o cadicha.

         - Sim.. sim... magestade, nós ouvimos tudo o que tinha a dizer... disse um guarda por todos que estavam com medo porque eles conheciam a severidade de faraós, como se não bastasse Belchior derá um peteléco, acho que foi na cabeça de um guarda porque ele caiu no chão como se estivesse morto, não sei se era Belchior que era muito forte ou se o guarda do faraó era uma largatixa abatida pelas lutas no prato. e ignorando tudo o que via ele deu as costas para eles e saiu andando, esper aí ele quem? O faraó, quando Laiola gritou:

             - Há idiota não quero ver voçê rebolando o trazeirão, seu velho corujo engraçado, voçê passará o resto da sua vida comendo os concretos daqueles pirâmides né, com certeza voçê não irá comer pão duro o resto de sua vida, caso seja um baiano da pá suja pode continuar... não deu para ela terminar a frase porque um guarda tapou a boca dela, ela derá uma mordida não mão dele ele ficará marcado por uma semana,- isso é para voçê respeitar os sábios de Loreley... ela disse isso com o faraó interrompenda- na novamente:

              - Há é isso eu entendi tudo, voçês são espias pagarão o resto de suas vidas se a considera valiosa, não passarão de vinte carros de bois...

              - O que isso será o nosso preço? Voçê é louco, e mais louco ainda quem compra seus escravos seu fura olhos, careiro, loja de cabras lontra enquiçada jacaré macaco, sucuri, das grandonas...

            - Ham, surucuqui..? o que é isso, jacaré macaco, voçê está me maltratando isso é bulling, eu mesmo pessoalmente terei a capacidade de lhes judiar...

            - Então nos levará para sua prisão, gaiola de passáro, bastardo filho de um pé de pano, filho de um pai desconhecido... o faraó estava irritadissimo e voltou correndo com o cetro de ouro destruindo tudo.

             - Há, magestade, não me dá bengaladas por favor, não gosto de coisa de velhos...

              -Eu estava tratando voçês como convidados vidalicios voçês agoram me chamam de surururirucuqui, e outra é alteza não magestade, e o que é surururuicuriricúqui... Laiola não se controlava, era imprevissivél um faraó que não sabia falar sucuri...

               - É sucuri, e não, suriririricuri... as gargalhadas dela era o medo de Belchior e a violência de Helder, ele estava muito quieto, e por isso o faraó disse apontando o cetro bengala dele para, Belchior que murchou completamente, ele disse;- Não acredito que esses loucos sejam seus irmão...

                  - Hááá... magestade me...miririm, desculpe, eles fugir... do..s hospicios...

                    - Ham?... exclamou o faraó com uma expressão de medo.- Eles fugiram do que? Horicio, voçês vieram de que planeta? por Amom por Rá por todos os deuses me socorre! Amom caira e estava em pedaços quando o faraó se jogou nos cacos, e disse que nós deviamos sair naquele exato momento de dentro do templo, isso causou um alvoroço com as gargalhadas de Laiola, e a violência de Helder completamente fora de si:

                    - Saim daqui de dento, agora, idiotas agoraááá... Ele deus berros que por um instante Belchior pensou que iria perder os timpanos coisa de louuros, entendeu... 

                    Enquanto eram levados como condenados a prosa para o pálacio do faraó Laiola se debatia para tentar escapar as vezes conseguia mais as vezes ela caia nas mão de outro que a entrelaçava com a perdida escuridão do cativeiro.  Por todos os deuses o faraó prometera que os colocaria em uma prisão perpetua Laiola com todo o estresse dela disse se a prisão também era eterna como nas tumbas em que eles viviam. Os passos desolados de Belchior suspreitavam tristeza e mágoa uma dolorasa e trigarisma e desolada espectativa de que em breve poderiam estarem mortos sem cumprir o própio destino.

                   - Doravante voçês trouxeram uma preucação... começou dizer o chanceler do faraó que estava mais destemido, um relance olhar percorreu nos olhos dos três irmão que estavam sem consolo novamente envolto em uma perda de tempo e de irremediação poderia custar-lhes a vida o poder de conhecer um faraó á muito destemido birralhão e incompriendente. -uma falta de certeza e na verdade muitas incertezas uma grande tristeza para suas fámilias forçadas a deixarem que um sopro da espada do faraó despeje-lhes a cabeça fora do corpo por um instante de escuridão e retaguarda, e como o, própio faraó já disse eu quero saber-lhes quem são seus pais e sem confusão e mentiras apenas depois o faraó decidira se vai lhes fazer rolar a cabeça debaixo de uma espada ou então afundada no rio sagradissimo Nilo.- Ele dissera isso em um tom ineamiguavél e inesgotantemente ferocissico.- Vamos meus jovens largam de serem idiotas palhaços vamos cumprir lhes o dever, falam?! Ou eu decipo lhes a cabeça agora mesmo, sem frustação ou sentimento.

                     - Mataria realmente os conselheiros e sábios do rei Loroley?Indagou Laiola essa pergunta para  o chanceler como assim se auto denominava, aquilo provocou um sussuro para o pálacio inteiro. O que?Para o pálacio inteiro? Sim foi isso o que eu disse a nóticia correu como lebres pelo pálacio inteiro como fumaça que se epalha no ar.

                      -Cala-se Laiola não piora as coisas para nós, está colocando a espada no nosso pescoço, dessa forma vamos ser todos estirpados como nada! Belchior estava quase sem folego para dizer palavra alguma, estava, sim realmente estava com um medo irremediavel como um nada preucassico, os guardas estavam todos confiscados a estarem de olhos abertos, até instante o faraó estava calado quando por fim começou a berrar como um louco desvainido:

                      - Eles são realmente espiões estam colocando a nossa vida em risco a vida do deus eterno o própio filho e encarnação de Rá, como podem ser tão tolos para  pensando que eu estaria despreparado para esse tempo ou como dizem essa hora, eu sou o reino único e poderoso da face da terra, executem-os como nadas quero que sejam estirpados de uma vez por todos. O choque foi muito grande mas preferiram render pois sabiam que não poderiam escapar das mão do faraó.

                      - Alteza estamos em dia de festa não podemos executa-los agora, prendem os para serem mortos amanhã como uma celebração por mais uma vitória incandescente. Disse o chanceler que não queria ver sangue não num dia de suas festas.

                      - Que assim seja... disse por fim o encarnado como dizia.-Que os escribas escrevam e assinarei com meu anel irrevogavél. A suspeita é que no que eles falavam poderia ser o único destina a partir de agora, quem sabe o faraó poderá nos dar mais uma chance, pensou Helder que não estava menos assustado do que Laiola e Belchior mais que enchessão de saco, uma ordinária e extraordinária aventura muito enganbelada pelo horror de um betume e incandescente passar, enquanto empurrados para dentro da sela que realmente era fracote estaqueada por madeiras o suficiente para eles poderem ficarem presos não que tinha cadeado, não, eram trancafiados com uma tramela quardada por dois guardas que ficaram um de uma lado e o outro do lado oposto, mais fortemente armados por lanças e espadas que poderia tirar a vida de alguém em instante betumico.

                         - Olha aonde voçê nos lançou Laiola com aquelas palavras somos vitimas do colerá da sua ira e contudo temos que sofrer a colisão do pensamento de uma menina palhaça e inderritadora mesmo em frente de uma estrebaria que guardava uma manada de outros guardas.

                          - Vamos Laiola salve-nos o eu mesmo vou lhe ferrar a mão no nariz. Berrou Belchior sempre o mais estressado de todos.

                         - Cale-se idiota estamos pagando pelo que nós fizemos...disse Laiola com ar de poucas pessoas.

                         - O que? há não! não começe tudo de novo se não querer apanhar idiotas isso de novo não posso estar ouvindo umas mentiras dessas idiotas preferiria ser um camponês do que ouvir essas lorotas sua cale-se porque se não quem vai ferrar a mão no nariz de voçês vai ser eu calem- se para nunca mais abrir a boca, idiotas lendários isso tudo é culpa nossa... Perrilhou Helder com a briga e lembranças mais idiotas do mundo como poderiam estarem falando de novo as mesmas palhaçadas. Eles ainda pensavam que estavam pagando pelo que fizeram com os pais sair da primeira vez sem avisar eles aquilo estava suscitando uma briga ou um Crepúsculo de deuses, não poderiam ficar só por isso mesmo, falar toda hora a mesma coisa mais que estrebaria estavam trancafiados como feras envenenadoras, ou como se fossem cães a lastima da própia vida que carregava de nome vira- latas. 

                   No dia seguinte foram levados até a presença exaustiva do faraó para verem o que ele dicidiria enquanto o chanceler dele apontava os piores erros dele eles decidiram fazer uma tentativa de fuga quando o exaustivo faraó disse:

                    - Vamos escriba antes de eu decidir o destinos desse jovem leia me como aconteceu a criação do mundo.

                    - De novo Alteza, minha... voz não irá suportar isso... disse o escriba que estava perdendo a paciencia com o própio faraó.

                  - O que? Voçê maldito fala umas coisas dessas para mim mereçe mesmo é morrer e mais nada, ou leia ou eu te faço sumir de dentro dessa sala a ponta pés.

                   - Não Alteza como querer eu irei fazer tudo o que voçê quiser que eu faça sou seu servo...

                   - Então leia agora sem mais nem um há... O faraó aquele dia estava mesmo fora do controle os médicos e sua magistrades estavam perplexos com o que acontecia, era uma coisa assustadora mesmo para toda a corte.

                   - Alteza os egipicios... começou o escriba a ler.- Antigos lógicamente, criaram muitos mitos e lendas para mostrarem a criação do mundo...

                    - Idiotas então isso é tudo mentira eles não sabem a verdade, eu quero que voçês continuem mesmo assim! Disse ele controlando-se um pouco mais do fator de serem muitos distraidos,e muitos audases.- Agora continua.

                     -Assim dizia magestade: No principio não havia nada...

                     -E como surgiu o mundo? O apressado do faraó gritou.

                     - Magestade me desculpa mais agora cale-se para eu não tapar sua boca. Encantou-se o própio escriba que estava também já fora do controle.

                    - O que? Voçê me mandou calar a minha boca, não diga mais isso idiota ou eu te mato de uma vez para a eternidade lontras velhas continuem, agora! Berrou no salão que ecoou por todo o baixo e alto Egito com aqueles gritos do faraó.

                         -Ó exelência mil perdões... disse o escriba beijando o chão do trono.-Nada havia a não o Num o oceano primitivo, que lembrava os antigos egipicios, o rio Nilo no momento de suas grandes cheias.

                          - Esses egípicios eles me provocam com essas palhaçadas deles, eles eram e é tão burros esmiolados que eles não sabem nem o que é um oceano. Disse o faraó debochando do seu própio povo.

                          -Depois do fundo da água... continuou o escriba.-Emergiu uma porção de terra, nessa ilhota, surgiu um ovo...

                          - O que deve que era o ovo da galinha da sua mãe! Riu-se o faraó.

                          - Faraó idiota a sua mãe que era uma galinha e o seu pai um asno. Disse baixinho o escriba para não suscitar a ira do faraó mais uma vez em que ele estava sossegado e mais alegre do que antes.

                            -...e dentro dele irrompeu o deus Rá...

                            - Sim o deus rato eu mesmo sou encarnação de um rato. Aquilo ninguém pode segurar a risada os três irmão estavam mais sossegado finalmente poderiam estar ganhando graças aos olhos do faraó.

                             -...o sol que irrdiou sua luz pelo espaço, Rá gerou sete filhos e começos a organizar o mundo...

                              - Eu me lembro ele começou de ponta cabeça e quando estava pronto ele começou a bagunçar veja como ele realmente era idiota o meu pai. Gargalheou o faraó em meio as risadas sinicas dos ministros e sábios dele.

                               - Magestade deixa eu terminar essa história, ou eu não leio mais. O escriba já perdera um dente com um murro que levou do faraó agora perdera mais dois, e ainda tinha que aguentar os desaforos do própio faraó, em seus súditos.

                               - Agora continue essa história escribinha nojento, meu escravo eu te comprei primeiro e não voçê a mim, cala-se e continue pare com essa choradeira criança recém- nascida.

                                 -Surgira... então... Geb deus da terra e sua irmã Nut deusa do  céu; acredite se quiser alteza. Disse o escriba Not se arrefazendo de sua dor.- Nut curvou-se em volta da terra, com seu corpo de estrelas, o ventre de Nut a abóbada celeste era sustentada pelo ar chu, isso eu mesmo é que não acridito...

                                - Voçê não está zombando do meu deus não né escriba Not. Disse desatorduado o faraó remanescente.

                                 -Á noite... ele continuou.- Quando rá se recolhe ao mundo invisivél Consu, deus da lua domina os céus...

                                 - E eu idiota fico aqui olhando para voçê sua lontra, me contando piadinhas meio termos sumam todos da minha frente e os prisioneiros em salas de honras pessoais, sem reclamarem.

                      Enquanto eram levados a uma sala de banho real do faraó para poderem se livrar de umas palhas nojentas que existia na sela em que ficaram trancafiados, por uma noite inteira, era por servos arrumado o quarto em que

passariam a noite como predoscimente uma sensação que desde o começo de tudo percorrera o corpo deles voltava agora como quem quer acertar contas muito velhas, ou algum tipo de encanto...

Vozes de canto num tom de encanto

    ... Que, no entanto de canto num tom de encanto. Essa foi umas da experiência mais extraordinária como nunca predominante, embora os autores delas nunca queira lembrar uma dessas aventuradas, vividas e sofridas como uma colisão, talvez as vozes da floresta não fosse tão expressaste para contar o que aconteceu uma longa viagem. Sim uma longa viagem a um mundo desconhecido, embora a astrologia devesse ser um dos artífices que os três adjacentes deveriam gostar como nunca pelo fator de trabalharem como conselheiros e sábios, uma vida mesquinha não bastaria em levar eles a uma dessas contracenas em pleno palco.

                       <<Você já parou para perguntar o seu tamanho em pleno mundo?>> Espero que sim você pode ter visto ou não uma coisa chamada micróbios, não passamos desses simplórios animalzinho ou seja desses pequenos vermes rastejantes, pode ser que nosso território seja enorme, mas já pensou se, só nós habitássemos ele com todo o egoísmo, acumulando por séculos mortos debaixo de nossos pés? O nossos pés é a única sustentabilidade de nossas forças a rocha pode ser considerada mais forte do que todos na natureza natural. Ou seja, dos animais plantas nuvens fogo, e até ser mais idosa mais, no entanto não muda o fator de que o homem é mais forte do que a rocha, por que o homem com sua inteligência destroem barreiras e constroem muralhas para impedir romanos, jesuítas, amonitas, filisteus, entre anãos e outras tribos fortes, ou seja, nações predescendida de uma geração extremamente de um só homem. Logo os historiadores acreditam que o homem veio do macaco talvez não exclusivamente, mais isso não pode mudar o fato de que Adão e Eva foram os primeiros seres humanos a habitar um território de um Deus terrível.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Num som estremecedor de um lagar que aos pés de um poderoso vinho que triturava ao cair dentro do jarro, quando como que por encanto tudo fica escuro, estariam mesmo sendo vitimas dos feitiços das três bruxas, Feiurinha, Malvada, e Piorainda, ou estariam sofrendo uma colisão em um planeta já mais habitado por mortais, ou aquelas tochas que iluminava o quarto do faraó haviam se apagado por que acabou a pequena reserva de óleo vegetal em que eles consumiam como formigas consomem folhas de árvores em plena e escura noite como um nada para um basta nada?

                        Logo a frente deles umas chamas ardia como que por séculos desconhecidos detidos pelo furor da morte, começava a iluminar um longo e desconhecido corredor, um chão escuro e cinzento morte, com a cor da morte que rasteja por entre a vida. Aquele chão sinistro como nunca poderá assustar e não despertar a curiosidade deles esgueirava muitos corpinhos mortos pelo sono da eternidade.

            Justamente isso aqueles corpos pequenos o suficiente para se chamar de anões ou milhões de anõezinhos, todos eles muitos esquisitos com um sono de vingança, como que por serem eloquentemente assolados com o sonho da Bela Adormecida, que durará cem anos tempo o suficiente para o corpo se decompor mais aqueles corpos tinha a satisfação de serem de um tempo morto da cronologia humana, ou seja, muitos anos atrás eles foram evoluídos como um sempre nada.

                  Como que por despercebido os três inseparáveis irmãos se separam.

                   Laiola continuava a caminhar logo a sua frente estava uma escada que esgueirava para cima como que se submetesse a saída de um túnel infernal, uma escada que se assemelhava muito com a escada do Jaguará, um turbulento e insinuoso descimento da mesma forma que também subia. Já ouviu aquele ditado tudo o que entra sem saber não é pecado? Porém é o que acontecia a escada poderia ser a maior chance que eles pudessem ter tido em todo mundo talvez traçasse o caminho para o "céu", ou simplesmente para um vago nada no espaço sideral, ou no cosmo, ou então entrarem no meio de um cometa ou deparar com algum extraterrestre, aquilo poderá ser uma chance de devolver o mundo em que a pequena produtora de sonhos carregava.

                      Talvez não fosse tão pesado quanto a caixa de livros de Meggi ou mais pesado ainda, não era por acaso que Laiola havia pagado trinta dólares para fabricarem uma camiseta, de cor muito feio que até, no entanto eu mesmo diria horrorosa como nunca antes visto em toda a face da terra.

                       Laiola sem nenhum receio subiu os desfiladeiros por um momento ela pensou ter saído do "ades" ou de dentro da boca da baleia, enquanto subia no túnel imerso na terra que parecia não ter fim, e logo foi percebendo que estava no fundo da terra uma sensação mortífera e alucinante fez com que o coro cabeludo da pequena Laiola se arrepiasse de cima até as pontas do dedão do pé.

                       Todos estavam caídos à beira do rio que com certeza era o Reno estavam como mortos mais ainda em perfeito estado. Uma lembrança passou pela mente da menina que pensou ter entrado no cemitério e que não queria tomar forma correta, e nem mesmo cor passava pela mente alucinada de Laiola que caminhava entre os corpos erguidos, alguns parecia olhar para ela outros até lhe sussurrar alguma coisa esquisita. Aquilo parecia estar morto por séculos uma coisa imprevisível e nunca mais renascido desde uma eterna morte.

                    - O anel! Gritou Laiola esbaforida enquanto corria em direção ao lago com certeza um mistério desenrolava como um pergaminho que contava a vida dos reis ou crônicas, como queira entender. O anel só poderia ser o que foi forjado pelos Nibelungos, mas como resuscitar um mundo desconhecido e morto? Se o tão precioso anel havia se perdido pela eternidade dos séculos, dentro de um rio de origem muito conhecida, o "Reno".

                         Ela havia percebido completamente que realmente aquele era o rio Reno, ela o havia reconhecido pelos traços geográficos que serpenteava em meio à morte ela continuava a gritar pelo anel. Vendo que ninguém queria dar ouvidos a suas lamúrias, por um instante ao meio dos destroços mortos, pensou ouvir alguém gritar: " desista o anel foi perdido por vingança". Ela sabia que teria que sacrificar a própia vida par poder se apossar do tal anel. Um estranho poder havia naquele anel que parecia desferir uma força tremenda e uma ambição sem fim, uma superioridade e uma vingança derrotadora.

                            - Siegfrield! Gritou uma voz como quem pedisse por socorro, uma voz estremessedora que parecia sair do fundo do peito ultrapassando por uma débil espada. Laiola de exato momento pensou que era alguém que havia acordado daquele sono profundo, emergido no fundo do precipício, de uma floresta emudecida pela relva de um mundo destemido.

                                Todos dormiam pássaros, plantas seres humanos, os incontáveis anõezinhos, aquela não parecia ser uma floresta ou um reino vivo, a morte era as vozes da floresta o ar eternal não deixava de se apresentar, a qualquer lugar que eles pudessem pisar os pés. A voz que gritava por Siegfrield era Belchior apontando para um corpo jogado no chão, e que parecia o mais bem acomodado de todos como se estivesse em um caixão especial, Helder o seguia como um filho submisso ao pai. Antes que Belchior falasse alguma coisa Laiola se lançou contra as águas mortas com em Lechuguilla. Embora as únicas bacias de águas de Luchuguilla não fossem escuras como as águas escuras do rio que pareciam eternas, uma esperança nascia nos olhos de Helder, uma esperança morta por um terreno infernal.

                              Por um instante Helder mostrou que em seus olhos tudo recomeçava de novo, novamente, aquela indescritível vontade de dominar também o anel quando ele fora mesmo desterrado da mão de um herói e de um mesmo dragão feito em um século morto por um tetracal insinuoso império, controlado por um deus chamado Wottan.

                              Enquanto emergida Laiola fazia com que as águas borbulhassem como um sapo que não consegue respirar debaixo da água, uma indesfrutividade depois de alguns minutos mergulhada em plena água da morte no rio de sua infância volta a superfície. Ela parece diferente mais uma coisa nasce em seus olhos um olhar ambicioso maldito e infernal como chamas de fogo fazendo uma película coisa do mal transcender. Ela agora volta das profundezas na forma de uma ninfa, ela mesma tomara para si a forma da bela ninfa que também havia dormido para eternidade a bela Flossilde.

                                Agora as águas não se tornaram tremulas como que varrida por baixo mais sim, como milhões de peixes guerreando. Agora a Flossilde não deita mais sobre a superfície da água e rodopia até que a névoa massa branca a cobrisse novamente, não, agora Laiola tornada em ninfa era ambiciosa maliciosa e não tinha mais um olhar amigável para os irmãos eles não podiam entender, mesmo assim não arriscavam se aproximar da nova irmã.

                                Antes de tudo Helder correu até onde estava Siegfrield e rancou lhe da mão a espada que estava desembainhada e empunhada como que vai para a guerra. Quando o herói e vencedor acordassem não teria mais a tão poderosa arma forja pelo irmão do Nibelungo que havia forjado o anel que agora estava ao poder da irmã, mesmo antes do herói voltar a vida e dissipar a cabeça a única valia, estaria sobre o controle dos meninos agora super- poderosos, e como nunca doadores da ignorância.

                                 Fricka não estava mais ao lado de Wottan mais parecia que em seu sono a admoestava uma lembrança como a de Fafner e Fasolt conduzindo a bela e jovem irmã Freia para longe como uma escrava além do mais aquela lança que fora marcado a aliança entre Wottan e os dois demônios irracionais acerca de Freia, agora era despedaçada pela espada que agora estava ao poder de Helder.

                                 O único que parecia não possuir nenhum poder desde que entrara naquele cemitério era Belchior, que olhava os irmãos com um olhar de insatisfação muito rigorosa ele era o mais velho e, portanto deveriam obedecê- lo em tudo. “Devolve-me o anel Laiola", Ele pensou em dizer mais parecia que a irmão estava indiferente com a presença e a existência deles dois em plena carnificina por mais que o olhar dela não se aplacasse com os dos irmãos ele, não deixava de ir ao encontro dela, que novamente mergulhou e depois de alguns minutos apareceu do outro lado, e com um brado de guerra gritou:

                                - "Spirit from being". Ela não pode continuar por causa de uma interrupicão um vento inabalável começou a soprar dos quatros ventos como nunca parecendo querer devorar todos e um reboliço como de uma grande guerra começou a descender,a floresta novamente começara a tomar vida,os animais rugiam, piavam, baliam, como uma selva em vida novamente. Os Nibelungos foram acordando novamente, em fileiras corriam para a abertura que desapareu como que a terra engolisse os anõezinhos. Wottan, Fricka, Freia, Siegfrield, foram acordando um a um como numa posição de guerra mais logo viram que não tinham mais poder.

                                  Talvez àquela hora fosse a única para que pudessem viver um desconforto mortal pela sua irradiação pelicular e inovada. Talvez agora não fosse mais hora de pensarem em seus própios poderes e sim de continuar uma carreira, uma guerra que poderia dominar o mundo os únicos a serem considerados deuses mais infelizmente teriam que levar uma vida dura. E uma vida de desconforto eternal, isso custaria muito sangue e muitos soldados o suficiente para que pudessem vencer os três inovados irmãos que possuía poderes indescritíveis em relação a sua seriedade.

                                 -Estamos em desvantagens precisamos lutar! Disse um dos deuses mortos-vivos, que parecia o único que estava menos a par do risco em que corriam fazendo com que os outros lutassem.

                                 -Lutar? Você está fora de cogitação estamos à beira da destruição monstros, vem e habitam os nossos poderes e você diz pra lutarmos, tire-o da minha frente, e não se ponha mais na minha frente para me perturbar a mente. Sons estremessedores começaram a fluir como um rio da floresta, como uma cachoeira tipo a cachoeira:- Como a Cataratas dos Anjos a queda de água mais alta do mundo parecia agora estar atrás deles, a frente como uma introdução para o som de mais uma intermediavél guerra.

                               Parecia que um exército como rios de águas que caem das Cataratas dos Anjos, e caem no Cânion do Diabo estava em marcha como nunca mesmo depois de séculos mortos-vivos agora estavam prontos para mais cuja batalha interpercular e insidiável, uma nova visão parecia nascer nos olhos dos que estavam fora da floresta talvez, o exército de Günter o mais destemido reinador leão da floresta voltava para um combate pelos seus protetores.

                            A verdade é que quando os companheiros de Günter ajudavam os de Wottan, um reino unido contra três irmãos poderia ser o suficiente para destruir acabar e se apoderar do anel e de os pertences mais poderosos em face de seus olhos mágicos incapazes de se proteger agora quem reinava era os três irmãos mais poderosos do mundo em relação a todos os sentidos, na vida deles o poder era a lei.

                            Um reino dividido em três contracepções, uma moeda um estilo de vida um rei um dono um governante uma vida de medo e insônia. Um medo esquisito começava a se reproduzir como um farol distante em uma estrada empoeirada que começa a tomar vida e cor. Por um instante Belchior viu Laiola se reaproximar novamente, talvez tenha se lembrado dos momentos difíceis que sempre contou com os irmãos que agora uma superioridade ela tinha sobre eles, sim, ela se reaproximara mais como um cão desconfiado de alguma coisa que fareja o ar. Ela pode perceber que o que estava por vir seria uma coisa muito difícil e pesarosa ela precisaria dos conselhos dos própios irmão mesmo que ela tivesse um anel tão poderoso e furtil um anel que poderia destruir reinos fortes ou algum ataque surpresa de algum inimigo mortal como Fafner.

                              Mas tudo teria um fim que não poderia durar por muito tempo, os sons estremessedores que vinha da floresta era Fafner que acordara e também voltava para se reunir com os outros para que pudessem retaguar uma revolta talvez de um futuro incerto. Wottan não reinava mais nem sobre si mesmo, ao longe das costas de Laiola, Helder e Belchior estava um velho com trajes estranhos e desconhecidos com uma espressão de poucas pessoas, parecia que era u juiz para julgar o direito mesmo quando parece impossível eu já disse-Helder não se rende fácil, era preciso mais e mais disponibilidade. À frente os inimigos mortais dos três novos pequenos jovens, ao lado rodeando todo o rio Reno, e agora atrás aquele velho de semblante caído e de expressão derrotado. Eles acharam melhor enfrentar o velho enquanto os inimigos começavam a montar guarda por toda a volta, desde o nascente até o poente do rio Reno.

                          Com a espada em punho Helder começou receoso a se chegar cada vez mais perto enquanto passava perto da água gelada e escuro mesmo dessa forma refletia como ele havia crescido e mudado agora era um forte e valente guerreiro. Mesmo não acreditando na própia imagem começou a encarar um velho como um cão de rua. Os ombros gélidos e trêmulos do velho parecia estar disposto a enfrentar qualquer um, indiferente de quem fosse.Com um gesto medonho o velho se agachou e puxou um arco com uma flecha dourada com raios perfeitos e um monstruoso corte, como um espada de dois gumes.

                         A expressão séria e o sorriso atracador daquele velho parecia não ser muito acolhedor será que tinha crescido o suficiente para esquecerem a infância, aquele velho rabugento, vestido como um guerreiro poderia realmente ser Kaingang? Como que um insulto Helder desembainhou a espada e a empunhalou na direção do velho, não era que os outros estavam indefesos, ou talvez o ferrugem velho no anel tivesse destruídos seus poderes.

                            -Olham há quanto tempo! Exclamou o velho com uma voz estranha e medonha como um trovão que por um instante abre a boca para dizer que está pronto para destruir a floresta, ou como uma expressão da vontade de arrebatar todos para um mundo estranho.

                               - Quem é você velho estranho? Perguntou Helder desafiando a coragem de um velho estranho e desconhecido, talvez não quisesse apenas destruí-los por toda a vida, mas dissipa-los para a eternidade, ou apenas fazer-lhes um favor tal como salvar eles.

                               - Sou Kaingang, um velho indiano que por tempos ando procurando três jovens que uma vez em sua vida tentaram resgatar a minha pátria tal como uma guerra pela própia vida, o que acho eu poderia ajudá-los caros jovens mais necessito de um favor de vocês precisam me restaurar a própria pátria, a começar pela minha vida.

                            Os três ficaram como espantalhos a frente do velho que olhava uma veia que pulsava como um cabritinho, ou talvez estivesse olhando além do braço, talvez fosse hora de pedirem ajuda para aquele velho que a muito o conheceram.

                            -Há... É... Sim, sim poderemos te ajudar, mais precisa nos salvar destes monstros que ressurgiram...

                             - Vocês precisam mesmo de ajuda? Perguntou o velho com um olhar exaustivo, e estralando os dedos três vezes de trás da pedra saíram três Hobbites com flechas e muitos bem defendidos, lançando mão de uma flecha eles apontaram para os três irmãos que começaram a gritar, talvez pedissem socorro. Logo Helder acordou com gritos estremessedores e suando frio ainda não tinha amanhecido faltavam poucos minutos para as seis horas da mãnha:- Será que meus pais não ouviram meus gritos?

                               O pensar do pequeno jovem estava pesado como nunca antes, será que realmente Kaingang me trairia? Ou apenas um sonho um futuro, talvez ainda não fosse hora de estar desesperado, ou isso talvez fosse ainda acontecer? Será que alguém poderia ajudá-lo. Ou isso ele apenas saberia no “FUTURO".